Internet ri do #lagostagate de Bolsonaro e embaixador israelense

A tentativa de esconder os pratos do presidente Jair Bolsonaro e do embaixador israelense Yossi Shelley levaram usuários da internet a cunhar um novo escândalo: o #lagostagate. Bolsonaro e Shelley comiam lagostim, segundo a Folha — alimento proibido pelo judaísmo.

A imprensa israelense repercutiu a história, provavelmente com mais afinco do que teria repercutido caso o embaixador tivesse apenas comido o fruto do mar, sem tentar escondê-lo. As normas do kosher, afinal, não são seguidas por todos os judeus. É uma questão pessoal.

Nas redes sociais, a crítica não era apenas pelo fato de a imagem ter sido adulterada para ocultar o bichinho. Pesou também a técnica rudimentar, em que os pratos estão embaixo de uma mancha preta, como a de um spray do Paintbrush. A jornalista israelense Noa Landau chegou a sugerir que a embaixada contratasse um especialista em Photoshop. Com urgência. Pulularam, em seguida, diversas contribuições de usuários com suas próprias versões da foto.

Por exemplo, algumas pessoas colaram adesivos em cima do prato:

Um usuário reverteu parte do borrão para ver o que estava embaixo:

Outras pessoas preferiram sugerir uma alternativa mais saudável:

Teve até quem foi mais longe e editou o cartaz de “A Pequena Sereia””