Walt Disney demite Pato Donald antissemita
Entre as minhas tarefas diárias, como correspondente no Oriente Médio, está a leitura atenta da imprensa. Recebo de manhã, na minha porta, os jornais locais “Jerusalem Post” e “Haaretz” e o americano “New York Times”. Durante o restante do dia, confiro veículos locais como o “Yemen Times” e o “Saudi Gazette”.
Apesar de serem frequentes, as más notícias decepcionam. Principalmente aquelas que dão conta da distância que ainda existe entre o ideal do “salaam”/”shalom”/”paz” por estas terras –e, do outro lado, populações envenenadas pelo rancor e pela linguagem brutal. Isso vale para os árabes que pedem a destruição do Estado de Israel e também para os israelenses que deslegitimam as ambições nacionais palestinas.
A notícia que li hoje, com alguns dias de atraso, é essa que provavelmente atraiu a sua atenção pelo título: a companhia Walt Disney, responsável por clássicos como “Rei Leão” e “A Pequena Sereia”, demitiu seu dublador árabe para o personagem Pato Donald depois de esse egípcio ter tuitado uma mensagem afirmando seu desejo pela demolição de Israel.
Fui ao perfil do rapaz, hoje com 30 mil seguidores, para conferir. Ele retuitava a mensagem original, de agosto de 2013.
Here is the tweet that lead Disney to end my role as Donald Ducks official voice in Arabic dubbed cartoons in the ME pic.twitter.com/ZLdpN1NrMF
— Wael Mansour (@Wa2elMansour) 6 fevereiro 2014
Ou seja, “aqui está o tuíte que levou a Disney a encerrar meu papel como voz oficial do Pato Donald nos desenhos dublados em árabe no Oriente Médio”. Em outro relato, ele narrou a demissão e concluiu: “Estou orgulhoso”. De fato –a descrição de seu perfil no Twitter é, agora: “voz oficial do Pato Donald no Oriente Médio, quer dizer, até eu publicar um tuíte antissionista”.
A discussão sobre a diferença entre “antissemitismo” e “antissionismo” é longa, e não cabe neste relato. A rigor, um está relacionado ao ódio contra judeus, enquanto o outro recusa o projeto sionista de retornar a Israel. Mas, em uma análise mais profunda, acadêmicos como Bernard Lewis (desafeto do palestino Edward Said, autor de “Orientalismo”) afirmam que o sentimento anti-Israel é a face contemporânea e politicamente correta do antigo antissemitismo. Vocês, o que pensam sobre isso?
eu acredito que Israel tem o direito de existir como patria dos judeus porem é impossivel concordar com a politica de Israel em relação aos palestinos. Porem creio que a solução é encontrar pessoas com interesse em dialogar e não em jogar bombas nos outros.
Infelizmente Judeus e Árabes, ambos descendentes do patriarca Abrahão, nunca se bicaram e pelo visto nunca se bicarão…. vão se matar a prestação, pouco a pouco.
O que se sabe bem, mas sempre se leva a mal, é que ninguém tem razão. Nem árabes, nem judeus, a não ser que o Estado de Israel e o Estado Palesino coexistam Todos têm direito e ambos devem se reconhecer. O primeiro passo é o perdão mútuo e depois os atos sensatos que levem ao um ideal maior, em que todos vivam em paz. Para isso, nenhum dos dois povos devem ser excluídos de lugar nenhum!
Se “ninguém deve ser excluído de lugar nenhum”, você está sugerindo o Estado bi-nacional, não é? Cabe discussão, mas não deixa de ser uma sugestão de muitos.
São dois conceitos claramente distintos, que encontram paralelos em outras situações. Por exemplo, ser anti-nazista não é ser anti-alemão. Ser contra o sionismo, que é uma espécie de apartheid, ou ultranacionalismo judaico, não é ser antissemita. Muitos destacados antissionistas são de fato judeus, como Norman Finkelstein, Shlomo Sand, Ilam Pape etc.
Mateus.
Quando um atentado terrorista assassina e mutila vários israelenses. Ou, quando um míssil do hyzbullah ou um foguete do hamas é lançado contra território israelense. Eles são direcionados somente contra os sionistas ?
Por acaso todos os habitantes de Israel são sionistas pelo fato de terem nascido ou morarem no país ?
Você sabe definir a palavra apartheid ? Os árabes israelenses vivem neste regime ?
Você acredita que Israel seja um país composto e governado por ultra nacionalistas ?
Israel seria um Estado religioso ou laico ?
Vários países islâmicos são e podem ser islâmicos ? Israel pode se considerar um Estado judaico ou é proibido por alguma lei internacional se auto denominar e se considerar um Estado judaico ?
Aguardo suas abalizadas considerações.
Um abraço, Luiz.
Luiz.
Quando um bombardeio assassina e mutila vários palestinos. Ou, quando alguma criança tem braços quebrados por soldados israelenses por jogar pedras em tanques blindados ou um muro é levantado contra o território palestino. Eles são direcionados somente contra os terroristas?
Por acaso todos os habitantes da Palestina são terroristas pelo fato de terem nascido ou morarem no país ?
Você sabe definir a palavra apartheid ? Os palestinos vivem neste regime ?
Você acredita que Palestina está tentando ser um país há 6 décadas?
Sabia que e a Palestina for um Estado de fato ela recebe todos os direitos da carta da ONU e o direito internacional aceita que a ONU intervenha quando um Estado invade o outro?
Por que será que existe tanto esforço para impedir o nascimento do estado Palestino?
Aguardo suas abalizadas considerações.
Um abraço, Heitor
(Diogo, publique este, agora está correto o endereçamento).
Diogo, quero saber por qual razão meus outros comentários não foram publicados, afinal eu não uso palavras de baixo calão! ???
Heitor, publiquei todos os comentários. Talvez falha técnica? Por favor reenvie.
Heitor.
” Sabia que e a Palestina for um Estado de fato ela recebe todos os direitos da carta da ONU e o direito internacional aceita que a ONU intervenha quando um Estado invade o outro?
Por que será que existe tanto esforço para impedir o nascimento do estado Palestino? ”
O cinismo em “desconhecer” quem em 1948 não aceitou a partilha da Palestina e preferiu uma guerra que jogaria os “judeus ao mar” é mais do que patético.
A hipocrisia em desconhecer que nunca em 19 anos houve uma tentativa da criação de um Estado Palestino nas terras que estavam sob dominação jordaniana.
Só não é maior do que desconhecer que quando um Estado ataca à um outro existe o direito internacional de auto defesa por parte do que foi atacado. E de que, territórios conquistados e mantidos como garantia de prevenção de novos ataques são garantidos por leis internacionais, enquanto fronteiras definitivas não forem acordadas. No caso, Israel não tem terras palestinas porque nunca existiu um Estado Palestino em solo que estava sob controle do governo jordaniano.
Aprenda melhor as leis internacionais.
Luiz.
Ia esquecendo, quando da criação do Estado Palestino este passa a ser responsável por toda e qualquer agressão que vier do, ou através, do seu território. Como qualquer país sabe que é responsável por seus atos ou omissões em agressões a vizinhos.
Luiz, você fala em cinismo e hipocrisia, mas argumenta que “Israel não tem terras palestinas porque nunca existiu um Estado Palestino em solo que estava sob controle do governo jordaniano”. Se isso não é cinismo ou hipocrisia, eu não sei o que é.
Os palestinos não são culpados pelo fato dos governos jordaniano e egípcio não terem fundado um estado palestino nos 19 anos em que tiveram controle da Cisjordânia e de Gaza, respectivamente.
E quanto a não terem aceitado a partilha de 1947, isso é um fato lamentável. Mas sob o ponto de vista dos árabes da Palestina de 1947, isso significava abrir mão de mais de metade de seu território para alguém que eles viam como um invasor europeu. É lamentável que tenham decidido pelo caminho da violência e da guerra, pois nada justifica tal caminho, mas de certa forma é possível compreender os motivos. Além disso, o fato de não terem aceito a partilha em 1947 não é motivo nem argumento para que não se crie um estado palestino agora.
É certo que o direito internacional prevê a conquista e manutenção de territórios para prevenir ataques enquanto fronteiras definitivas não são definidas. Mas já vão quase 50 anos desde a conquista de Gaza e da Cisjordânia, e essas fronteiras definitivas ainda não foram definidas? Eu até já perguntei isso a você uma vez, e não obtive resposta. Quais são as fronteiras de Israel?
O direito internacional também proíbe a administração de punições coletivas, ataques a populações civis, uso de armas que possam atingir tanto militares inimigos quanto civis indiscriminadamente, e transferência de cidadãos do estado ocupante para o território ocupado. Acho que você deveria seguir seu próprio conselho de aprender melhor as leis internacionais.
E se, quando da criação do Estado Palestino, este passar a ser responsável por toda e qualquer agressão vinda de seu território, então porque é que Israel é contra a criação do Estado Palestino? Ora, passaria a ser responsabilidade do governo palestino coibir ataques a Israel, e se eles não o fizessem, tais ataques configurariam um ato de guerra. Não é preferível uma guerra aberta a um inimigo externo agressor do que um conflito indefinido contra militantes escondidos em meio à população?
Beto, me meto e te respondo:
Por que a criação do estado palestino acarreta tanto deveres, quanto esse que tu citou de coibir os ataques, como direitos de poder responder a agressões de estados vizinhos!
E também a ONU, leia-se aqui CS, seria obrigada a tomar uma posição por ser conflitos entre estados soberanos, logo, fica claro por que Israel jamais irá aceitar a criação do Estado Palestino, pois teriam que arcar com as consequências de suas decisões!
Está escrito na Carta da ONU que citei no outro comentário.
Com atraso, mas respondendo.
Nunca existiu um Estado Palestino (árabe) em qualquer época da nossa história.Seja sob controle jordaniano, ou de qualquer outro, em milênios. Isto é um fato. Real e inquestionável.
Ninguém comentou em momento algum ser contra a criação de Estado Palestino. Sou a favor, desde que reconheçam o direito de Israel existir e abandonem o terror. Até agora nenhuma das duas coisas foram concretizadas, apesar de 65 anos da criação do Estado israelense.
Você omite, ou desconhece, o fato de que muito antes mesmo da partilha concretizada, os pogroms contra aos judeus, fomentados pelo amigo de hitler e Grão Mufti de Jerusálem aconteciam regularmente, ainda nas décadas de 20 e 30. E os árabes palestinos, repetindo, não perderam nenhum território, pelo simples fato de nunca o terem tido em momento algum. Grande parte das terras na região estavam nas mãos de grandes latifundiários que viviam (nos atuais países) no Egito, Líbano, Síria e Margem Ocidental. Estas terras foram compradas destes árabes, que nem na Palestina viviam, já que de desertos e pântanos queriam distância.
Mais uma vez omites, ou desconheces, que Gaza está há 5 anos sob controle do Hamas. Tendo como objetivo estatutário a destruição de Israel, além do lançamento sistemático de foguetes e tentativas de ataques com infiltradores em território israelense. É sabida por demais a tática do hamas de atacarem e se esconderem em áreas de civis, fazendo-os de escudos enquanto seus terroristas ficam a salvo em túneis sem se exporem.
Podes continuar fazendo sua propaganda anti israelense, é um direito seu, porém, não omitas ou desvirtues tantos fatos, só para defender seus pontos de vista.
Luiz, começo pelo final do seu comentário, em que diz que eu faço “propaganda ani israelense”. Não faço propaganda e, se ler meus comentários, verá que não sou anti-israelense. Sou a favor da paz, não defendo nenhum dos dois lados, e sempre apontei os erros de ambas as partes. O problema com você, e com a maioria dos judeus que conheço, é apontar os erros dos árabes/palestinos/muçulmanos, e justificar ou negar os erros de Israel de uma maneira que beira o absurdo. Vamos ver quem omite ou desvirtua para defender seus pontos de vista.
Concordo com você, nunca existiu um Estado Palestino. Sim, isso é um fato real e inquestionável. Mas esse fato não quer dizer que não possa vir a existir um estado palestino. Você diz também que os árabes palestinos não perderam nenhum território, dizendo que nunca tiveram território nenhum, já que boa parte do território pertencia a grandes latifundiários que nem viviam lá. Pois bem, boa parte das terras cultivadas – o que nem de perto representa a totalidade do território da Palestina – pertencia a latifundiários de outros países. E uma parte dessas terras realmente pode ter sido comprada pelos judeus. Mas você omite, ou desconhece que, em 1945, essas terras compradas por judeus constituíam uma parte ínfima da Palestina, aproximadamente 6%, e não sua quase totalidade, como o uso desse argumento leva a crer. E você omite, ou desconhece, que existiam cidades, vilas e aldeias árabes que não pertenciam a latifundiários, nem tampouco foram compradas por judeus, e que não existem mais. Foram completamente destruídas e apagadas do mapa, restando apenas umas poucas ruínas. Eu vi com meus próprios olhos quando vivi em Israel.
Desde criança eu escuto a historinha de que durante a guerra de 1948 os árabes foram convencidos pelos seus líderes a saírem de suas casas, com a promessa de que voltariam depois que os judeus fossem jogados ao mar. Pois bem, em alguns casos isso pode até ter ocorrido, mas hoje em dia eu vejo que a realidade é outra. Você omite, ou desconhece, que muitos fugiram, abandonando suas casas, por temerem retaliações das milícias judaicas. Também omite, ou desconhece, que existem relatos de milícias judaicas ordenando que as pessoas abandonassem vilas inteiras, sob ameaça de serem atacadas. E omite, ou desconhece, que existem relatos e fortes indícios de massacres de árabes por milícias judaicas em algumas aldeias. Ou seja, a história de verdade não é bem aquela coisa heróica que ensinam nos colégios judaicos e nas tnuot.
É verdade que nas décadas de 20 e 30 ocorreu uma série de ataques a assentamentos judaicos, incitados por gente do calibre do Grão-Mufti de Jerusalém. Isso é absolutamente condenável. Mas, por outro lado, muitos desses assentamentos eram ilegais ou quasi-legais, explorando brechas na legislação do mandato britânico. Você omite, ou desconheçe, o termo “chomá u migdal”, quase sempre usado com orgulho como exemplo da engenhosidade judaica, e não como uma manobra ilegal para criar novos assentamentos literalmente da noite para o dia. Assentamentos esses que eram constituídos por judeus que imigravam ilegalmente, diga-se de passagem. Não estou justificando os ataques a tais assentamentos, pois acho que qualquer uso de violência é condenável. Mas quero mostrar a você que a história de Israel não é só feita de heroísmo e coragem, como a maioria dos judeus acredita. Também há um componente de ilegalidade e deslealdade. E para piorar, nas mesmas décadas de 20 e 30, várias milícias judaicas atacavam também aldeias árabes vizinhas, às vezes em retaliação, às vezes “preemptivamente”.
A retirada unilateral de Gaza poderia ter sido um grande avanço, se não estivesse atrelada a uma consolidação das colônias na Cisjordânia. A vitória do Hamas nas eleições foi realmente um fato lamentável, mais um retrocesso no processo de paz. E os ataques com foguetes são condenáveis, assim como a prática dos militantes de se instalarem em áreas civis, propositadamente próximos a escolas ou hospitais. Mas isso não justifica um ataque a uma área civil, matando centenas de inocentes para atingir um único inimigo – o que vai contra as mesas leis internacionais que você invocou anteriormente.
Eu concordo com você, os palestinos devem abdicar do terrorismo e reconhecer o direito de Israel de existir, mas Israel também deve abdicar das colônias, postos de controle e bloqueios navais e reconhecer o direito do Estado Palestino de existir. Se o lado palestino comete seus erros, o lado israelense também tem sua larga fatia de culpa pelo conflito. Antes de criticar o outro, devemos olhar para a pessoa diante de nós no espelho.
“Ia esquecendo, quando da criação do Estado Palestino este passa a ser responsável por toda e qualquer agressão que vier do, ou através, do seu território. Como qualquer país sabe que é responsável por seus atos ou omissões em agressões a vizinhos.”
Você mesmo me respondeu, obrigado!
A criação do estado palestino acarreta tanto deveres, quanto esse que tu citou, como direitos de poder responder a agressões de estados vizinhos, lembrando, que a ONU seria obrigada a tomar uma posição por ser conflitos entre estados soberanos, logo, fica claro por que Israel jamais irá aceitar a criação do Estado Palestino, pois teriam que arcar com as consequências de suas decisões!
Está escrito na Carta da Onu, você já a leu algum dia? Aposto que não, mas adora mandar os outros “estudar”.
1. Manter a paz e a segurança internacionais e, para esse fim: tomar, coletivamente, medidas efetivas para evitar ameaças à paz e reprimir os atos de agressão ou outra qualquer ruptura da paz e chegar,
por meios pacíficos e de conformidade com os princípios da justiça e do direito internacional, a um ajuste ou solução das controvérsias ou situações que possam levar a uma perturbação da paz;
Artigo 42
No caso de o Conselho de Segurança considerar que as medidas previstas no Artigo 41 seriam ou demonstraram que são inadequadas, poderá levar e efeito, por meio de forças aéreas, navais ou terrestres, a ação que julgar necessária para manter ou restabelecer a paz e a segurança internacionais. Tal ação poderá compreender demonstrações, bloqueios e outras operações, por parte das forças aéreas, navais ou terrestres dos Membros das Nações Unidas.
Luiz.
Quando um bombardeio assassina e mutila vários palestinos. Ou, quando alguma criança tem braços quebrados por soldados israelenses por jogar pedras em tanques blindados ou um muro é levantado contra o território palestino. Eles são direcionados somente contra os terroristas?
Por acaso todos os habitantes da Palestina são terroristas pelo fato de terem nascido ou morarem no país ?
Você sabe definir a palavra apartheid ? Os palestinos vivem neste regime ?
Você acredita que Palestina está tentando ser um país há 6 décadas?
Sabia que e a Palestina for um Estado de fato ela recebe todos os direitos da carta da ONU e o direito internacional aceita que a ONU intervenha quando um Estado invade o outro?
Por que será que existe tanto esforço para impedir o nascimento do estado Palestino?
Aguardo suas abalizadas considerações.
Um abraço, Heitor
Se Heitor também for Mateus não respondeu aos questionamentos feitos.
Se Heitor não é Mateus mas tem sua procuração, que responda aos questionamentos.
Já, se o Heitor não sabe responder aos questionamentos seria aconselhável calar-se ao invés de ficar “enchendo linguiça” colocando a carapuça que seria de um outro.
Luiz.
Respostas que é bom, nada.
Não se resume a Israel\Palestina , em qualquer parte do mundo quem discordar “deles” é tachado de antissemita, não importa o mérito da discordância , querem dominar o mundo , não conseguirão!
oh loco…. tamos em processo de dominar o mundo e ninguem me avisou??? quero minha parte tbm!!!
O que é exatamente um antissionista?
alguem que acha que israel nao deveria existir.
Antisionismo e antisemotismo são coisas totalmente diferentes. Ou quem odeia a coreia do norte é racista com relação os coreanos? Obvio que não. Aprenda.
Que gracinha esses novos antissemitas.
Eles se escondem atras do antissionismo para embranquecer sua alma obscura.
Nao senhor,antisionismo e antissemitismo!
Quando alguem nega a um povo inteiro o seu direito a independencia,liberdade e auta
determinacao isso e RACISMO ,e no caso dos Judeus o racismo e chamado antissemitismo.
“Quando alguém nega a um povo inteiro o seu direito a independência,liberdade e auto
determinação isso e RACISMO ,e no caso dos Judeus o racismo e chamado antissemitismo.”
Vc estava se referindo o que Israel faz contra os palestinos,não?
Lembre-se de que racismo contra os palestinos também pode ser chamado de antissemita!!
o que Israel faz aos Palestinos?
voce se refere aos onibus explodidos,os restaurantes explodidos,os homens mulheres e criancas assassinados?Ou sera que voce se refere aos misseis kassam que
caem diariamente em israel?
O fato que voce fala do conflito em termos
de racismo mostra sua retundante ignorancia!Vai procurar a fazer algo que voce entenda!
Antisionismo e antisemotismo são coisas totalmente diferentes. Ou quem odeia a coreia do norte é racista com relação os coreanos? Obvio que não. Aprenda.²
O termo “semita” tem como principal designação o conjunto linguístico composto por uma família de vários povos, entre os quais se destacam os árabes e hebreus, que compartilham as mesmas origens culturais. A origem da palavra semita vem de uma expressão no Gênesis e referia-se a linhagem de descendentes de Sem, filho de Noé. Modernamente, as línguas semíticas estão incluídas na família camito-semítica.
Historicamente, esses povos tiveram grande influência cultural, pois as três grandes religiões monoteístas do mundo -judaísmo, cristianismo e islamismo- possuem raízes semitas.
Logo ser anti-semita, é ser anti islam, judaísmo e cristianismo…
Hahahaha, os próprios judeus são antissemitas e não sabem! Arrogância ou falta de conhecimento? Um pouco dos dois..
nunca vi ninguem dizer que odeia a coréia do norte!!! nunca vi ninguem dizer que esses norte coreanos deviam ir procurar casa em nova iorque e deixar aquela terra aos sul-coreanos….. vc já ouviu alguem dizer isto???
uma coisa é criticar um regime ditatoria opressor, outra é dizer que esse povo nao tem direito a um país, a estar ali.
quanto ao governo de israel, sim deve mudar em vários aspectos, em sua relaçao com os palestinos tem varias coisas erradas tbm… ninguem(eu e outros pró-sionistas sensatos) ta negando isso….
E se a ONU dessidisse que S. Paulo deveria ser devolvido aos índios que habitavam aqui muito antes dos portugueses?
Enquanto judeus e arabes não apertarem as mãos e deixarem de lado o ódio e a vingança, já mais haverá PAZ naquela região.
Não surpreende que Bernard Lewis tenha procurado confundir as duas coisas. Ele se tornou um fanático neo-con e sionista, tendo se tornado conselheiro do presidente Bush para assuntos do Oriente Médio. Para este espectro ideológico, faz sentido intercambiar os dois conceitos, porque, para ele, o ‘sionismo’ engoliu o ‘judaísmo’, na prática o Estado de Israel e a tradição judaica seriam uma só e mesma entidade (o que está longe de ser verdade, porque o Judaísmo sobreviveu dois mil anos sem um estado nacional, e continua vivo em boa parte do mundo, i.e fora do Estado de Israel). Desta forma, para Lewis e seus parceiros, quem combate o apartheid israelense não passaria de um nazista antissemita, o que também está longe de ser verdadeiro.
Diogo,
Gostaria de fornecer alguns paragrafos do grande jornalista do estadao ,Marcos Guterman. Ele escreve bem melhor do que eu seria capaz. Entao reproduzo aqui alguns de seus textos, os quais, sao bastante educativos. Fatos sempre ajudam a esclarecer opinoes sem fundamento.
Obriagado
“Como se sabe, o antissemitismo travestido de “antissionismo” é invenção stalinista, depois que ficou claro que o Estado de Israel não se alinharia a Moscou, mas aos EUA, apesar dos sionistas socialistas. Stálin, que sempre foi antipático aos judeus e queria aproveitar para fazer mais um de seus expurgos, deflagrou campanha contra o “cosmopolitismo” judaico, inimigo do Estado, o que resultou em prisões em massa e falsos julgamentos. Graças à subserviência de intelectuais esquerdistas de vários países europeus e latino-americanos a tudo o que vinha da URSS, resultou também na disseminação da ideia de que o Estado de Israel era parte de um plano global de dominação capitalista no Oriente Médio. A propaganda soviética afirmava ainda que o sionismo e o nazismo se equivaliam, que os sionistas detinham o poder econômico e midiático internacional e, enfim, que conspiravam secretamente para destruir a liberdade dos povos. Como se vê, todos os elementos do antissemitismo clássico dos séculos 19 e 20 estão presentes no “antissionismo” soviético, alegremente adotado como discurso pela militância esquerdista do século 21.”
“
Percebo sempre que esse assunto vem a tona opiniões cada vez mais consciente da distinção entre um e outro.O antissionismo tendo sido invenção ou não do stalinismo como colocado pelo Marcus Guterman não teria sustentação no tempo se a própria liderança sionista não se encarregasse ao longo da existência de Israel em corroborar a aversão ao seu modus operandi.O antissionismo que cada vez mais é entendido como oposição à política de Israel é um fato a ser apoiado.
Mais Guterman para voces aprenderem um pouco.
“Parece impossível caracterizar Israel como um país qualquer, com erros e acertos. Esse é o ponto: questões como “defesa de soberania” e “segurança”, que fazem parte da agenda de todos os Estados nacionais, remetem ao real; o que acontece no Oriente Médio, contudo, é a transformação do real em ficção ideológica, por meio da qual o ódio ancestral se manifesta e, sorrateiramente, conquista mesmo aqueles que se supõem racionais.”
O Guterman,pra mim,como todos que colocam Israel como vítima não possuem a precisão necessária para analisar o conflito.
Obviamente….
Moises,a inveja,assim como voce e tambem,
invejoso,e que faz o antissemitismo aumentar.Explico: Enquanto aqui em Israel crescemos em todos os sentidos,nos Paises
Arabes so se matam em nome do Poder,e
da Religiao,esquecendo-se,como sempre,
do Povo e de progredir.Portanto a inveja
faz ,assim como voce,colocar a culpa em
Israel e nos judeus.E porisso voces nunca
vao sair do lugar,estarao sempre atrasados,em todos os sentidos.
Resumindo.
Só o Eduardo ( Moisés)é o certo .Os “outros ” estão todos errados !
Acrescentaria os povos e estados que sentiram e sentem-se sob o jugo da política sionista.
Eu tinha feito um belo e longo comentário sobre seu texto, Marcio, mas por alguma falha técnica ele se perdeu..
Não me recordo dele em sua totalidade, porém basicamente essa pessoa que tu citou (que eu nunca ouvi falar) não chega aos pés de Noam Chomsky e seus artigos.
Tratar o sionismo como antisemiíismo atual é uma forma dos judeus tirarem a legitimidade dos que se opõe aos interesses de Israel em tomar todas as terras dos palestinos. Não gosto de judeus, assim como não gosto de islâmicos, cristãos, hinduistas e outros congeneres que usam um deus para servir aos seus mais baixos propósitos….O poder. E isso nada tem a ver com etnias humanas.
Exatamente, é uma tática baixa, digna dos sauditas e iranianos que usam a religião para se defender de qualquer crítica!
Falam tanto das teocracias vizinhas e fazem igual, santa hipocrisia, Batman.
Não se deve confundir ser antissionista com antissemita, assim como não se deve confundir antinazista com antialemanista, nem se deve confundir anti-apartheid com anti-sudáfrica… Ok… Contudo quem é anti-apartheid é contra a sudáfrica? ou apenas quem é contra a política errada da sudáfrica? quem é antisionista é apernas contra a política errada de israel na questão palestina? ou é contra israel como um todo? Ser à favor de uma palestina reconhecida, livre, e independente, lado a lado com israel, não me torna um antissionista… Não deixo de ser favorável à existência de israel, embora não concorde com os seus erros na questão palestina… Ser antisionista é sim algo tão execrável quanto ser antisemita ou mesmo ser antipalestino… Quanto aos outros exemplos dados, como a coréia do norte, ser contra o regime autoritário, totalitário, ditatorial, está até certo, mas ser contra a autodeterminação do povo norte coreano, também não vale, isso significa que eles tenham, que abandonar de vez a sua experiência comunista? só se eles próprios quiserem, pois, a china não abandonou totalmente, e ninguém quer acabar com a china, o vietnã está mudando de rumo, mas no ritmo deles, do jeito deles, segundo a sua própria vontade, e não pela vontade dos interesses estrangeiros, e ninguém quer acabar com o vietnã… quem quer acabar com algo ruim como foi o nazismo, ou o antissemitismo, ou o apartheid, está certo… mas quem quer acabar com a união e a autodeterminação de um povo, que se identifica como tal, como é o sionismo, ou qualquer outra forma de nacionalismo está errado… veja, a polônia existe, porque alguém se identificou como polaco, embora alguns na época, achassem que a polônia nem deveria existir…
Victor,
belo texto! excelente.
Juntando-se ao fato de que o antissionismo e’ apenas uma invencao stalinista, nao resta mais nada a dizer.
Assunto concluido.
O termo “semita” tem como principal designação o conjunto linguístico composto por uma família de vários povos, entre os quais se destacam os árabes e hebreus, que compartilham as mesmas origens culturais. A origem da palavra semita vem de uma expressão no Gênesis e referia-se a linhagem de descendentes de Sem, filho de Noé. Modernamente, as línguas semíticas estão incluídas na família camito-semítica.
Historicamente, esses povos tiveram grande influência cultural, pois as três grandes religiões monoteístas do mundo -judaísmo, cristianismo e islamismo- possuem raízes semitas.
Logo ser anti-semita, é ser anti islam, judaísmo e cristianismo…
Você está sendo antissemita e não sabe! Arrogância ou falta de conhecimento? Nota-se pelo seu comentário um pouco dos dois..
Existem Antissemitas que também são Antissionistas e existem Antissemitas que dizem que são apenas Antissionistas.
O resto é papo furado.
Infelizmente já conheci dos 2 tipos.
O mais incrível é que todos os Antissemitas sempre dizem ter um “super amigo Judeu”… essa acaba sendo a confirmação do fato.
acho que é muito mais fácil para um individuo declarar-se anti-sionista do que antissemita; o segundo leva um tom racista, antipático e até piegas, ao passo que o anti-sionista é moderno, linkado ao mundo global: moda! No fundo, ambos demonstram a mesma coisa: o velho ódio aos judeus! isso vem de um sem fim de motivos que precisaria de um livro para descrever, mas o caráter fechado, de tribo dos judeus chama esse sentimento principalmente pq trata-se no final de uma tribo de sucesso!
Querem brigar? briguem, desde que não levem o restante do mundo junto! Brigar é burrice! Em toda a briga os dois lados perdem! Não aprenderam nada com a 2ªGuerra Mundial?
Muitas pessoas falam, aconselham, e esses dois grupos de pessoas continuam brigando! é pior que falar com criança pirracenta! deixa acontecer até quando doer muito pra eles e sossegarem o facho! Todos os países deviam boicotar TOTAL esses “países brigões” até esse conflito parar! É muita estupidez!
O cara quer Israel destruída e trabalhava para a Disney, uma típica empresa “yankee capitalista do ocidente decadente que quer corromper os valores islâmicos”, dos EUA, maior aliado de Israel. Dá-lhe hipocrisia… Negócios, negócios, ideologias a parte. Daqui a pouco ele posta uma foto comendo no McDonalds.
O mais curioso são os antissemitas que citam Judeus antissionistas para justificar seu ódio.São os mesmos que tem “varios amigos” Judeus.
A quem interessar, leiam A INDUSTRIA DO HOLOCAUSTO. La sera possivel observar quais as verdadeiras causas e interesses sobre o velho vitimismo Judeu
, que perdura desde a ultima Grande Guerra.
Sergio,em primeiro lugar nao ha nenhum
vitimismo aqui como voce descreve.Industria e um termo ridiculo e chulo para o que aconteceu na Europa com os judeus.Em terceiro lugar nao faz tanto tempo assim,a historia do Holocausto e muito recente.
Voce deveria fazer uma visita a um Campo
de Concentracao na Alemanha ou na Polonia,para ver com seus olhos que nao
e vitimismo,como voce diz.E depois dar um pulo no Museu do Holocausto aqui em Israel.Ai sim,podemos voltar a discutir o assunto.
Fabio, tenho certeza que tu não leu o livro, eu li e ele não nega em nenhum momento o que ocorreu naquele tempo, mas apenas sobre o que ocorre HOJE, 70 anos depois.
Não vejo o antissionismo como antissemitismo, mas daí a defender a “demolição”, ou a destruição de um Estado constituído, é outra coisa. Israel está lá, queiram ou não, e cabe aos lados encontrar maneiras de convivência pacífica. O antissionismo não faz mais sentido, politicamente e nem ideologicamente, hoje, mais de 60 anos depois da criação de Israel. Por isso, acredito que qualquer ataca ao Estado de Israel ou ao povo judeu, é antissemitismo, puro e simples.
Estou impressionado. Discussão sobre Israel-Palestinos sem violência verbal! Obvio que tem uma besteira aqui e ali, mas tudo em alto nível. Fico feliz (ou foi só filtro do moderador??). abs
Não encontro explicação para o fato de que na terra onde nasceu o judeu Jesus, hoje persiste um ódio violento entre judeus e árabes.
Será que algum dia esses dois vão se entender de fato? Estou torcendo para isso, mas continua bem dificil.
Uma das diferenças entre o posicionamento dos 2 rivais consiste no fato de que os judeus contam com a poderosa proteção dos EUA, enquanto os árabes, ao contrario, são muito desunidos entre si.
É o Tio Sam dando mais um “belo” exemplo de liberdade de expressão e democracia.Chamou-se atenção pela expressão do desejo do rapaz mas NINGUÉM considerou as suas motivações que estão bem claras no Twitter.Pergunto se qualquer um de nós não teríamos um sentimento raivoso se víssemos arbitrariedades cometidas ainda mais sendo contra o seu povo,família,etc.?
Canso de ver referências inomináveis de direitistas sionistas em relação aos árabes e seus estados.
“Canso de ver referências inomináveis de direitistas sionistas em relação aos árabes e seus estados.”
E’ provavel que se estes aos quais voce se refere trabalhassem para uma firma arabe eles tambem teriam problemas.
Ou arabe e’ diferente de judeu e acha normal ser ofendido?
Vc acha que foi ofensa ou um desabafo na condição de fazer parte de um povo oprimido?Vc no lugar dele como se sentiria e/ou agiria?Quem da empresa ele ofendeu?
“É o Tio Sam dando mais um “belo” exemplo de liberdade de expressão e democracia”
Mas não foi o Tio Patinhas!?
Bernard Lewis foi condenado pela negação da história do genocídio armênio. É um caso irônico, por se tratar de um membro da “comunidade” condenado por uma lei análoga à que criminaliza a negação do Holocausto, na França. Leiam mais a respeito no meu livro, “Malleus Holoficarum”.
Diogo,
alguem te aconselhou a nao participar mias das discussoes ou e’ falta d etempo mesmo?
O artigo inicia a chamada como que dizendo que o “Pato Donald” é racista, mas Êitcha imprensa debochada e mentirosa!!!!….Donald jamais foi e nem será racista extremista e outros istas por aí, é um personagem animado cheio de alegria e bem divertido que encanta multidões – até hoje!! – e nunca deveria ser ligado a manifestações desta ordem. Cada país tem um “dublador” e os problemas são dos humens e não do personagem encantador e cheio de magia….
Difícil separar as duas coisas. Devemos repeitar as diferenças ,mesmo ideológicas. Demolir, destruir, pessoas ou nações e desrespeitar a humanidade. Só com tolerância as pessoas podem viver, progredir e ter paz,salam e shalom.
Diogo
So’ faltou publicar os seus comentarios!
🙂
Acho que antissemitismo (ou judeufobia, para evitar discussões semânticas) e antissionismo podem sim ser duas coisas distintas. Mas infelizmente tem muito antissemita (judeófobo?) que se disfarça de antissionista para dar um tom politicamente correto a seu preconceito. E isso, aliado ao mecanismo de defesa da maioria dos judeus, que os faz acusar qualquer crítica à política de Israel no tocante aos palestinos de ser um ataque antissemita, acaba por misturar os canais, e mesmo quem deseja se manifestar apenas a favor dos palestinos acaba se confundindo e ora soando como preconceituoso, ora sendo rotulado como tal.
Eu já levantei a questão antes de que o sionismo é uma ideologia com várias correntes, algumas até conflitantes entre si, e não uma sociedade secreta tramando para dominar o mundo. Mesmo o antissionismo, a meu ver, é um sentimento negativo mal-direcionado e mal-esclarecido. O que seria ser antissionista, afinal? Seria ser contra o direito dos judeus de estabelecer um lar nacional para seu povo? Pois é basicamente isso o que unifica todas as correntes do sionismo. E será que se declarar contra o direito de um povo de estabelecer um lar nacional pode ser considerado politicamente correto? Como se pode defender o direito dos palestinos a um país e ao mesmo tempo negar aos judeus esse mesmo direito?
O comentário do tal dublador foi infeliz, já que clama pela “demolição” de Israel. O sentimento de revolta ao ver atrocidades cometidas contra crianças palestinas é plenamente compreensível, mas a meu ver a solução passa longe de declarações desse tipo, que insuflam a violência direcionada a um país como um todo. Eu sempre critiquei aqui as ações do governo israelense em relação aos palestinos, mas isso não quer dizer que eu seja contrário à existência de Israel. Não é necessário clamar pela demolição do país para defender a causa palestina. É preciso condenar a violência de ambos os lados veementemente, e não apenas condenar a violência de um lado e tentar justificar a violência do outro lado. É preciso defender o direito de ambos os lados à paz, à dignidade e a um país. É preciso defender uma convivência, uma coexistência, por mais tênue que seja, para que isso sirva de semente para um futuro melhor para a região.
Belíssimo comentário!
Porém eu te pergunto: Como se pode defender o direito dos israelenses (nem todo israelense é judeu) a um país e ao mesmo tempo negar aos palestinos esse mesmo direito?
Sou a favor de uma solução pacífica que possa evitar a destruição de qualquer um dos lados, apesar que o lado oprimido está em rumo a extinção!
Heitor, concordo plenamente, defender o direito dos israelenses a um país e ao mesmo tempo negar aos palestinos esse mesmo direito é tão absurdo quanto o inverso.
Diogo
Você não respondeu se conhece o marcos guterman, ilum dos editores do estadão.
Bem lembrei de mais um texto bastante esclarecedor do mesmo. Beira a generosidade de tão claro que e’.
“Desse modo, o termo “antissemitismo”, criado no século 19 para designar especificamente o ódio aos judeus, foi sequestrado pelos inimigos de Israel para caracterizar a hostilidade israelense contra os árabes “semitas”, o que transformaria os judeus israelenses, vejam só, em “antissemitas”; o termo “Holocausto”, que passou à história como o extermínio de milhões de judeus pelos nazistas e seus associados, foi sequestrado pelos inimigos de Israel para designar o suposto “genocídio” palestino, mesmo que os dados demográficos indiquem que a população palestina está crescendo, e não diminuindo; as expressões “Gueto de Varsóvia” e “campo de concentração”, que designam o confinamento de civis judeus para seu extermínio, foram sequestradas pelos inimigos de Israel para dramatizar a descrição do ambiente em Gaza.”
Sequestrar palavras? hahaha Semita é um termo bíblico, muito antes de qualquer desses fatos que tu citou!!!
Agora tu vai negar que cristãos, judeus e muçulmanos tem a mesma origem? Só que faltava..
Pesquise a semântica.
Lembrando que historicamente, esses povos tiveram grande influência cultural, pois as TRÊS grandes religiões monoteístas do mundo -judaísmo, cristianismo e islamismo- possuem raízes semitas, portanto, os árabes e cristãos estão sequestrando e oprimindo os termos, vejam só, exclusivos dos judeus (donos do alfabeto?), nossa, deve ter uns illuminatis por trás também kkk
“Antissemita” é o nome dado àqueles que são odiados pelos judeus.
BOA NOTÍCIA:
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/bbc/2014/02/18/por-ganhos-economicos-empresarios-de-israel-defendem-paz-com-palestinos.htm
Nem o sionismo sobrevive ao dinheiro kkkk
Deixando de lado a falsa polemica entre antisemitismo (um fenomeno europeu contra a presenca dos povos de lingua semitica na europa) e antisionismo (a critica a um nacionalismo segregacionista e comunitarista, que predica a diferenca de direito entre cidadaos por conta da religiao), me chamou atencao a frase do articulista “projeto sionista de retornar a Israel”. Quem quer retornar a Israel? O sionismo, ou o nacionalismo judeu, nao nasceu em Israel, mas na Europa. Os palestinos judeus nao eram sionistas, e nunca sairam da dita Terra Santa. Nao existe um historiador sério, seja ele israelense ou nao, que admita a existencia da lendaria “expulsao dos judeus”. Ao escrever dessa maneira, isto é, admitindo como verdade a propria lenda do nacionalismo sionista, e ainda misturando-o com essa falta polemica (anti-sionismo = antisemitismo), o nosso querido articulista mostra bem sua preferencia diante do conflito sionista-palestino.
Gostaria de saber como o “intelectual” Bernard Lewis classifica os judeus anti-sionistas, que existem tanto dento de Israel como fora.
É obvio que antissemitismo e antisionismo são coisas diversas uma da outra. Entretanto, é igualmente óbvio que pessoas antissemitas, para se esconderem da condição de racistas que são, escondem-se sob o manto do antisionismo para confrontarem judeus, a cultura judaica e o Estado de Israel. Não lhes importa se boa parcela da população judaica não é sionista ou nunca pensou sobre isso, assim como pouco lhes importa a causa palestina. O que lhes importa é confrontarem os judeus do mundo inteiro, antissemitas que são.
Acredito que ambos os lados têm direito a seus territórios na divisão de 1947, a não ser que os palestinos abdiquem e prefiram outra divisão. O Luiz falou em desertos e pântanos, o que foi um mito difundido de que não se produzia nada na Palestina. Recomendo um ótimo documentário, de um diretor judeu israelense, sobre a apropriação da laranja Jaffa (quer era o orgulho dos palestinos) pelo estado de israel que justificava a tomada das terras:
http://pt.fulltv.tv/jaffa-the-orange-s-clockwork.html
indiretamente anti-sionismo, neste nível, é sim anti-semitismo. se vc quer demolir a casa de 7 milhoes de judeus, e negá-los o direito de ter um país, entao, isso é anti-semitismo. ele na odeia e quer demolir o parlamento, ou o exercito de israel, ele disse que quer demolir o país inteiro, se isso nao é anti-semitismo é tao grave quanto.
Após ler todos os comentários, somente um fato se mostrou “incontestável”, ao meu ver: 90% dos comentários não visam contribuir com uma possível solução, mas querem somente mostrar -e obter- reconhecimento de sua “cultura”.
Não creio que Israel tenha direito de existir como estado judaico. Israel tem direito de existir como estado somente. Afinal, um país só tem o direito de existir enquanto uma cultura ou religião é dominante? Se Israel tivesse mais Cristãos que Judeus, perderia seu direito de existir? Teria então se tornado um estado cristão?