Israel e o conflito entre “ordem” e “desordem”

Diogo Bercito
Estátua do arcanjo Michael contra Satã; a imagem é exemplo de luta entre "ordem" e "desordem".
Estátua do arcanjo Michael contra Satã; a imagem é exemplo de luta entre “ordem” e “desordem”.

O colunista do “New York Times” Thomas Friedman esteve, por esses dias, em Israel. Na quinta-feira, tive a chance de sentar-me em uma pequena plateia para ouvi-lo falar sobre sua carreira e sobre o Oriente Médio. Em especial, ele aproveitou o encontro com jornalistas em Jerusalém para insistir em sua recente ideia de que a Primavera Árabe é influenciada por catástrofes ambientais, como uma seca histórica na Síria, que teria deslocado milhões e exercido pressão sobre os centros urbanos.

Como leitor de Friedman e entusiasmado pela região, confesso ter me decepcionado com a visita do colunista, famoso por sua cobertura da ocupação israelense do Líbano, nos anos 80. Os discursos do jornalista não foram para além do que ele escreve no jornal e em livros, e me pareceram girar mais em torno de si do que da região. Além disso, durante todos esses meses em que venho lendo seus textos sobre a crise ambiental no Oriente Médio tenho também pensado no quanto a explicação é razoável –em especial seu argumento sobre a influência da água no conflito civil iemenita.

De todo o modo, aproveito este espaço para recomendar a excelente coluna que ele publicou recentemente no “New York Times” (cliquem aqui). É um texto sobre como o conflito árabe-israelense é um microcosmo para os embates globais, ou, na alegoria que ele escolheu, é o equivalente à Off Broadway, o circuito alternativo de produções teatrais que testa métodos e linguagens nas beiradas da Broadway.

Mais interessante ainda, apesar de não ser a ideia central da coluna, é o argumento de que Israel está cercado por centros de “desordem“, a exemplo de Síria e Líbano, para não dizer Somália e Iêmen. Com um território seguro e um sistema político estável, democrático apesar das ressalvas, Israel é, para Friedman, um polo de “ordem” no Oriente Médio.

É uma narrativa interessante. Uma região não mais organizada a partir das ideias de religioso e secular, socialista e capitalista, ou talvez nem mesmo judeu e muçulmano –mas como o embate que, em parte das mitologias, talvez inclusive no misticismo judaico, explica a criação do Universo como o resultado de um embate entre “ordem” e “desordem”. É o que explica o termo alemão “Chaoskampf”, ou “luta contra o Caos”, na base do pensamento religioso.

“O que Israel, Jordânia, Arábia Saudita, Curdistão, Turquia e os Estados do Golfo, e mesmo, em menor escala, a Autoridade Palestina na Cisjordânia, têm em comum é que são ilhas de ordem onde há ao menos alguém para atender ao telefone […] e há o mínimo de segurança humana”, escreve Friedman, antes de fazer o salto para as negociações de paz entre Israel e palestinos. Afinal, uma possível presença militar israelense em um futuro Estado palestino é uma das questões centrais das discussões, e ontem o presidente palestino Mahmoud Abbas ofereceu uma alternativa em entrevista ao “New York Times”, sugerindo a presença de tropas da Otan na região.

“Ordem” e “desordem” importam, aqui. Para políticos e chefes de Estado, mas também para as populações, não importa em que lado da fronteira estejam. “Ordem” em um Estado israelense sem ataques terroristas e com o céu livre de foguetes. Também em uma faixa de Gaza desbloqueada, com acesso a seu espaço marítimo e aéreo, despreocupada com ataques noturnos. Em um Egito sem golpes militares, em um Iêmen governável, em uma Síria sem massacres, em um Líbano sem carros-bomba. Mas, infelizmente, ainda parece que estamos cercado por seu oposto.

Comentários

  1. Muito bacana a análise.
    O grande problema atual nesta região é a presença cada vez maior de radicais islâmicos, trazendo a Desordem onde havia Ordem.
    E isto é um fato recente, com menos de 20 anos.
    Podem perceber que onde há radicalismo islâmico há Desordem. Assim fácil!

  2. Se existe ordem na Jordânia, Arábia Saudita, Curdistão, Turquia e os Estados do Golfo é por que são países aliados dos EUA, todos com ditadores ou governos amigos, menos a Turquia, mas lá é outra história.

    Os EUA querem dinheiro e influência e estão dispostos a tudo por isso, mesmo dar suporte aos extremistas da Al Qaeda e o grupo terrorista Takfir que querem implantar na Síria um governo religioso “islâmico” radical e intolerante às outras religiões com o apoios dos EUA (Obama é comprado dos Sauditas) e da Arábia Saudita e sua filosofia wahabista (que na minha opinião não tem suporte Quaranico) querem conquista todo o Oriente Médio e destruir a oposição (Irã, Síria, Líbano), por isso todo o movimento do Ocidente contra esses países.

    Quanto a questão dos recursos naturais é evidente que tem uma participação em todos conflitos na história, afinal os EUA destruíram e mataram 1 milhão no Iraque pelo o que? Mesma coisa Hitler em busca do petróleo soviético, japoneses atrás da borracha filipina e etc..

      1. No momento que alguém destrói um lugar alguém precisa reconstrui-lo e nada melhor que as próprias empresas nacionais que ganham no ataque, empresas de armas, e na reconstrução, empresas de construção.

        Além do mais somente com a guerra do Iraque o preço do petróleo disparou, em poucos dias os sauditas ganharam centenas de bilhões, família Bush também… Sem falar que hoje as empresas dos EUA exploram o petróleo iraquiano.

        Vou deixar um documentário, eu sei que a mídia se esforça para desacreditá-lo, mas os fatos que ele mostra estão bem claros!

        http://www.youtube.com/watch?v=QAqykl9pCwE

        (Bush assumiu em 2000 e disse o Iraque não tinha capacidade para ter armas de destruição em massa, engraçado como tudo mudou em 1 Ano).

          1. Heitor, eu tomaria cuidado em considerar o que a mídia diz ou não nesses casos. Em geral, não temos acesso à tomada de decisão, então podemos apenas reconstruir os fatos a partir de fontes –que nem sempre são honestas. O artigo publicado na CNN não é prova de que os eventos tiveram essa ou aquela razão. Além disso, me parece importante frisar que os principais beneficiados pelas licitações de petróleo no Iraque foram Rússia e China, que certamente os EUA não tinham interesse em fortalecer. No leilão de 2009, nenhuma empresa americana ganhou o direito de exploração.

            Dê uma olhada — http://www.nytimes.com/2013/06/03/world/middleeast/china-reaps-biggest-benefits-of-iraq-oil-boom.html?pagewanted=all&_r=0
            E — http://content.time.com/time/world/article/0,8599,1948787,00.html

          2. Incrível como os dois artigos são opostos entre si, mas se a guerra não foi causada pelo Petróleo, seria pelo que ?

            Derrubar o Saddam e dar liberdade para os curdos e xiitas (maioria da população da mesma linha que o Irã)??

            Tirar uma possível ameaça do lado dos sauditas? Até faria sentido em 1991, mas não depois.

            Essa guerra custou bilhões de dólares por mês, com certeza o governo dos EUA e as empresas que lhes dão suporte ganharam muitíssimo com essa guerra e isso o documentário que deixei mostra muito bem.

          3. Heitor, eu não ridicularizaria a explicação de que a guerra foi motivada pela democracia. A ideia de que a guerra no Iraque serviria para estabilizar a região não apenas é real, quanto é defendida por acadêmicos sérios, como Bernard Lewis. O próprio Thomas Friedman, à época, apoiou a ideia de um regime democrático à força no Iraque a partir da ideia de que se não fosse possível democratizar o Iraque, não seria possível democratizar o Oriente Médio.

          4. Heitor, a questão não é amar a democracia por si, mas a ideia de que exportá-la pode estabilizar uma região. Sabemos que não deu certo no Iraque, pelo contrário, mas não podemos pensar como quem já sabe a resposta. Para acadêmicos como Bernard Lewis e tomadores de decisão na Casa Branca, o projeto em algum momento fez sentido.

          5. In March 2013, the total cost of the Iraq War was estimated to have been $1.7 trillion by the Watson Institute of International Studies at Brown University. Critics have argued that the total cost of the war to the U.S. economy is estimated to be from $3 trillions to $6 trillion, including interest rates, by 2053.

            Alguém dividiu esse bolo e não foi o povo Iraquiano!

          6. Diogo, se a Casa Branca realmente tivesse esse interesse em expandir a democracia que você fala, não teriam implantado mais de 20 ditaduras nada democráticas no nosso continente, tentado derrubar o Chávez em 2002, enfim, respeitaram as decisões soberanas dos povos, antes a united fruit chamava o Tio Sam para levar democracia, hoje são as indústrias de armas.

            No segundo documentário que eu enviei aqui tem uma frase que define muito bem tudo de um ex-diretor da CIA:

            “democracia só é boa se o governo eleito é nosso aliado.”

            Enfim, a Arábia Saduita e muitos governos africanos estão aí precisando receber uma democracia, mas tu vê alguma campanha nesse sentido? Só vejo o Obama apertando a mão do Abdallah.

            Seu argumento é que que eles tentaram fazer um experimento no Iraque para servir de exemplo para o Oriente Médio, mas eles fizeram isso no nosso continente o último século inteiro, não aprenderam nada?

            Até mesmo no Irã o Xá foi colocado lá e foi tão democrático que o povo pediu a vinda dos aiatolás.

          7. Heitor, talvez você esteja entendendo por “exportar democracia” como um ato de bondade, mas da maneira com que vejo isso a estratégia vem da ideia de que a saída estável para a região era democratizar o país. Isso não quer dizer que seja o modelo adequado a todo o mundo, como a Arábia Saudita. O fato de os EUA terem patrocinado ditaduras em alguns países e não em outros não é, para mim, sinal de incoerência moral, mas de adequação de estratégias. O que me frustra em todo esse debate sobre o Iraque é a ideia persistente de que a única vantagem ali seria a extração do petróleo, quando essa só me parece ser a resposta rápida, e não necessariamente real.

          8. Diogo, eu venho lendo o seu blog por alguns meses agora e eu realmente gosto dele, mas eu sinto que eu preciso participar dessa vez. Você fala sobre nenhuma empresa dos EUA direitos para operar no Iraque em 2009, isso não é verdade. Uma empresa arrematou campos: ” ExxonMobil ” permanece no país, mesmo depois de as tropas americanas se retirarem em 2012. Embora a maioria dos direitos foi para empresas estrangeiras (convenientemente desarmar reivindicações pela mídia árabe que os EUA tinham, de facto, invadiram o Iraque por petróleo), não havia nada para parar a ‘perfuração’ empresas norte-americanas de petróleo, ao contrário de reconstrução e expansão da indústria do petróleo iraquiano. Um dos licitantes vencedores, a empresa russa “Lukoil ” de fato trabalha com empresas de perfuração dos EUA – ou seja, Halliburton e Baker Hughes, ambos com sede em Houston, Texas – que estão para fazer bilhões de dólares de lucro antes do Iraque começa a ficar tudo claro. Sendo tão experiente como você está na política do Oriente Médio, eu teria esperado que você entendesse mais que nem tudo é o que parece , especialmente onde os EUA estão envolvidos.

          9. Maria,
            o que voce relatou foi o obvio que ocorre para qualque rmultinacional, seja ela de petroleo ou nao.
            Hoje me dia, de uma forma ou outra todas as multinacionais, inclusive brasileiras, lucram de alguma forma de alguma maneira em situacoes que nem mesmo nos sabemos.
            Claro suas posicoes anti-ameircanas nao ajudam em nada a argumentacao imparcial.

          10. Marcio a questão aqui não é ser anti ou pró EUA, o Diogo observou muito bem que para eles se trata de estratégia de estado, de governo, coisa que nossa presidanta não tem, infelizmente o Brasil está anos luz de ter um poderio militar e político capaz de impor suas decisões em qualquer lugar do mundo em menos de 24 horas atropelando a ONU.

            Os EUA gastam 600 bilhões por ano em armas, 40% de todos os investimentos militares do mundo, tal qual o Império Romano, essa máquina precisa estar funcionando periodicamente. Já notaram que depois da 2ª guerra a cada 15 anos eles entram em uma guerra média?

            O alerta de Eisenhower 50 anos depois de dito em rede nacional se mostra tão certo e profético que poucos ousam lembrar:

            “In the councils of government, we must guard against the acquisition of unwarranted influence, whether sought or unsought, by the military-industrial complex. The potential for the disastrous rise of misplaced power exists and will persist.

            We must never let the weight of this combination endanger our liberties or democratic processes. We should take nothing for granted. Only an alert and knowledgeable citizenry can compel the proper meshing of the huge industrial and military machinery of defense with our peaceful methods and goals, so that security and liberty may prosper together.”

      2. Maria,
        pela sua logica, ou falta de, entao o envolvimento da petrobras na nigeria significa que o Brasil apoia o governo corrupto nigeriano?

  3. Achei o artigo um tanto confessional. Não condizente com a realidade geopolítica e histórica do Oriente Médico. O que se constituiu um aval à carnificina que se abate sobre o povo palestino. Isto, num momento em que Israel sofre o maior isolamento de sua história no plano da diplomacia mundial.

    1. não mais do que 25mil palestinos pereceram em 60 anos de luta contra Israel (fato). A maioria eram combatentes. Em 2 anos de revolução síria, 150mil cidadãos foram dizimados. E a ‘carnificina’ é a palestina?! Se os palestinos quiserem a paz, terão em 1 dia, Se os cidadãos sírios quiserem a paz (e eles querem!)…

      1. “25mil palestinos pereceram em 60 anos de luta contra Israel (fato)”

        Acha isso pouco?

        O contexto de uma guerra civil é outro, no Brasil se mata 50 mil por ano, nem por isso falam que estamos em guerra civil, mas se fosse 50 mil de um ataque invasor com certeza seria muito mais grave!

    2. Sorales,acho que voce errou de lugar onde estao havendo carnificinas.E acho tambem
      que nao e Israel que esta se isolando como voce gostaria que estivesse acontecendo.
      Leia e veja um pouco mais sobre o Oriente
      Medio e vera quem sao os Paises que estao se isolando e como SEMPRE andando para tras.Mas o seu odio antissemita nao te permite ver.

  4. A ordem de uns ao preço da desordem de outros.Friedman assim como outros analistas que assinam nas imprensas-empresa(NYT,BBC,CNN entre outros) pecam ao não apontarem o dedo na ferida de causa e efeito real,principalmente quando o causador da desordem responde pelo nome de Israel.Por que será mesmo,hein?.É até risível quando aponta a seca na Síria como motivador da guerra.
    Se vc,Diogo,quer entender o que acontece no Oriente Médio,infelizmente ou não,terá que buscar a sua fonte em jornalistas independentes,tais como Seymour Hersh que tem sido de uma precisão ímpar dos fatos.
    Entendo,também,que caso vc comece a raciocinar na direção de um Seymour,muito provavelmente terá,no mínimo,colocando o seu emprego em risco.
    Com relação a Abbas,se Rabin em Oslo recusou(pressionado pelos seus algozes) de última hora a presença de uma força internacional pra garantir o cumprimento do acordo(o que seria o justo e o correto pra quem quer realmente a paz) muito menos agora Netanyahu e trupê querem nem ouvir falar disso.Por que será mesmo,hein?

    1. Depois que o Rabbin foi assassinado toda e qualquer esperança foi perdida, agora é só esperar Israel colonizar o resto e acabou.

      O horizonte só mudaria se os EUA mudassem de opinião, mas não vejo isso acontecendo nos próximos anos, seja quem for na casa branca.

    2. Moisés.
      Sua sabedoria a respeito do OM nos diz que a causa das carnificinas entre os árabes e congêneres, guerras e conflitos sectários, analfabetismo, fome, doenças cronicas, desemprego, falta de agua e/ou esgotos, preconceitos, violências e intolerâncias naquela região tem como “causador da desordem” o Estado de Israel !
      Rapaz, nem querendo o próprio diabo conseguiria dar conta de tanta desgraça !

      1. Caro Luiz,
        Tendo sido e sendo os líderes sionistas de ontem e hoje a personificação em pessoa do diabo(salvo raríssimas exceções),problemas inerentes a cada estado árabe NUNCA tomariam a dimensão que tem hoje sem a mão divina desses anjos da morte.Isso é da natureza dos opressores,dominadores,colonizadores na qual Israel se enquadra.
        Um exemplo comparativo:Israel tem também problemas sérios que para vizinhos desinteressados passariam desapercebidos.Agora imagina vc se o alvo da conspiração de USA,Sauds,etc. fosse Israel usando os ultra-ortodoxos e os insatisfeitos armando-os até os dentes,enviando terroristas,assassinos,gente da pior espécie pra lá.Como toda soberba,tecnologia e inteligência dentro de Israel lidaria com um quadro como esse?Vc diria que é por causa do sectarismo,intolerância,preconceitos e violências dentro do país ou vc diria que foi uma p* de uma sacanagem vinda de fora?
        É verdade que aqueles que planejaram esta lambança não esperavam os desdobramentos de hoje mas como toda guerra,sabe-se como começa mas não como vai terminar.Vide Hamas,Hezbollah e agora os terroristas na Síria que os “planejadores sionistas” enxergam como mal menor hoje diante do objetivo maior de derrubada do governo e assim a política Israelense vai minando o caminho por onde passa ao longo de sua existência de modo que se um dia quiser dar meia volta não terá como.Quem dera o projeto sionista vencedor tivesse sido aquele formado por moderados e de bom senso que foi engolido pelo que está aí após o assassinato do seu líder pelo Haganah.

        1. MOises,
          entendi! voltamos a desculpa de sempre! a culpa e’ dos outros! sempre dos outros, nunca do sarabes!

          1. Luíz,
            Vc me possibilitou ampliar os meus conhecimentos com uma pérola pinçada do artigo quando diz “Israel is the best known potential victim”.Puxa vida!Como eu não tinha dado conta disso.
            Falando sério,se a sua intransigência(se assim posso dizer)em não reconhecer os bastidores de um fato,de uma realidade tiver motivações corporativas,ou seja,sempre negar a culpa mesmo que no íntimo reconheça o contrário,apesar de danoso pra a causa é até compreensível mas se a negação for devido a uma alienação e isolamento voluntário ou não em torno de uma história que lhes é ensinada ou contada sem que vcs se deêm ao trabalho de questioná-la então, o caso apesar de mais grave tem cura.Já disse e repito que nada representa maior ameaça a existência de Israel do que posicionamentos como o seu que domina a política interna.A história do mundo é prodigiosa a nos ensinar isso.
            Abraço,Eduardo

        2. Moisés é Eduardo ? Ou Eduardo é que é Moisés ?
          Agora entendo o porque de tantos conflitos internos em duas personalidades no mesmo corpo.
          Procure ajuda com um especialista .

          1. Luiz, Eduardo Moisés, Moisés Eduardo, acho que isso é o de menos na conversa, não?

            Também não gosto de nome composto, mania chata essa dos portugueses.

          1. Parece que vc se interessa mais em entender e questionar nomes do que fazê-lo com assuntos que venham agregar valor não somente à vc como aos leitores do blog.Vc não leu o post do Heitor?Ele já respondeu à sua pergunta!!
            Mas vamos Explicar o bêaba pra vc:
            Luiz -nome ;Rechtman-sobrenome(ou prenome)
            Eduardo-nome;Moisés-prenome e ainda tem o meu sobrenome que quem sabe vc não venha a me inspirar a assiná-la também.
            Em virtude do seu interesse:
            Eduardo-origem anglo-saxão,dado por minha mãe por achá-lo um nome bonito.
            Moisés-origem bíblica,prenome por parte dos meus avós paternos existente por inspiração bíblica.
            Sobrenome-origem armênica,existente por familiares distantes terem um pé na Armênia apesar de que desde o Império Otomano se fixaram na Síria.
            Como vê um nome extenso,multicultural a que me dou o direito de usá-lo da maneira que me convém.
            Saudações,
            Eduardo Moisés

          2. Eduardo Moisés , lindo nome !
            Só não entendi tanto “nervosinho” para explica-lo.
            Não vou nem perguntar, por curiosidade, seu sobrenome armênio para não teres um chilique.

  5. Alguém aí pode explicar?
    Porque a guerra entre Árabes e Judeus começou há mais de 4 mil anos com os filhos de Abraão, Isaque e Ismael?
    Porque os Judeus foram cativos por 430 anos no Egito?
    Porque no ano 70 o Imperador Tito mandou destruir o Grande Templo e incendiar Israel?
    Porque Hitler quis liquidar os Judeus?
    Após estarem espalhados pelo mundo por quase 2 mil anos, os Judeus voltaram para sua terra, Canaã, prometida por Deus, está na Bíblia.
    95% das profecias já se cumpriram, o arrebatamento da Igreja do Senhor Jesus Cristo é iminente.

    1. Você é um dos que estão loucos, quase babando, para destruírem a Mesquita Dourada e reconstruírem o Templo, é uma profecia, está na Bíblia e no Talmud…

      Só sei que nesse dia iria se iniciar a última profecia, nem preciso dizer muito, todos sabemos que começa com A e termina com DOM.

  6. Evidente que esse TF é judeu e ele enxerga o Oriente Médio do ponto de vista de Israel.
    Acho engraçado que no Brasil a gente tambem só recebe analises do OM desde Israel, como é o caso da Folha e da Globo,que mantem seus correspondentes do OM sediados em Jerusalem.
    Para quem ainda não sabe, Israel só existe e persiste devido a proteção dos seus patrões (EUA) ! Israel deveria – finalmente – concordar com a formação do estado da PALESTINA, pois essa será a unica maneira de acabar com esse interminavel conflito na região.

    Até hoje não entendi o porque disso ou será que dá pra desconfiar do motivo para tal ?

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