O Holocausto, uma estudante e o tempo

Diogo Bercito
Alunos de ensino médio durante viagem em Israel. Crédito Arquivo Pessoal

Nas últimas semanas, 28 alunos do ensino médio do colégio paulistano Peretz participaram de um projeto pedagógico que inclui visitar a Polônia e Israel, enquanto estudam as circunstâncias do Holocausto –em que 6 milhões de judeus foram mortos, na Europa.

A convite da Folha, a aluna Jessica Esquenazi Hollander escreveu seu relato sobre a passagem pelos campos de concentração na Polônia. “Levo comigo, como parte de minha missão de vida, garantir que o Holocausto nunca seja esquecido”, diz. “Não porque as vítimas eram judeus, mas porque eram seres humanos, como nós.”

Segue, abaixo, o texto da estudante.

***

SEPARADOS PELO TEMPO

“Esquecer um holocausto é como matar novamente.”

O pensamento de Ellie Wiesel, vencedor do prêmio Nobel da Paz e sobrevivente do Holocausto, resume muito bem o objetivo desta viagem: lembrar. Não digo somente lembrar o Holocausto, mas também a rica vida judaica que foi apagada da Polônia pelo regime nazista, entre 1933 e 1945. Enquanto víamos, sentíamos e tentávamos nos colocar nos mesmos sapatos das vítimas da “Shoá” (Holocausto), tive uma forte sensação de que o tempo é o único fator que separa minha experiência daquela pela qual passaram não somente os judeus, mas também outras minorias escolhidas como alvo do regime nazista.

Os campos de concentração são lugares desumanos que estão fora de nosso alcance de entendimento, graças às condições de vida nas quais vivemos hoje em dia no Brasil. Tentar entender o que significava na época viver em um campo é como tentar enxergar uma cor que não existe.

Quando estudamos o comportamento de pessoas envolvidas com os campos, não somente os prisioneiros mas também os soldados, não podemos explicar, julgar ou pensar que entendemos os motivos pelos quais atos tão desumanos foram cometidos.

A coisa mais preciosa que os prisioneiros tem de aprender a viver sem, após entrarem nos campos, é a sua identidade. Os prisioneiros perderam suas roupas, seus cabelos, suas famílias e a possibilidade de exercer sua função.

As mulheres de certa maneira deixaram de se sentir mulheres, pois o corpo era corpo fraco demais para menstruar. Os homens, sem a dignidade masculina, se tornaram apenas almas vagando, tentando sobreviver.

Algo que também torturava as almas prisioneiras era o arame farpado que cercava o campo. O arame era uma espécie de símbolo da perda de liberdade. Uma cerca de arame farpado, pela qual os prisioneiros podem admirar a vida do lado de fora sonhando com a tão impossível liberdade, apesar de estar diante de seus olhos, é muito cruel em comparação com um muro alto, que não dá aos prisioneiros a esperança de alcançar o outro lado.

Sem seus bens materiais, sem a possibilidade de exercer atividades de lazer e sem suas famílias, era um desafio não perder a própria identidade. Sem uma identidade, sem se ver diferente dos outros, sem ter o conforto de saber que você possui uma mente criativa — esse é o principal motivo pelo qual os campos eram tão desumanos. Mas aqueles que, mesmo perdendo tudo, conseguiram preservar a si mesmo, ao seu orgulho e a sua identidade tiveram o que era necessário para sobreviver e contar a história.

Antes de viajar, eu estava em pânico. Eu tinha medo de visitar os campos e caminhar por um local onde anos atrás milhares de pessoas eram assassinadas todos os dias. Eu me perguntava como iria reagir às histórias, aos fatos e às cenas.  Mas tenho que admitir que teria me arrependido de não vir. Foi uma experiência para a vida.

Eu imaginava que esta viagem me mudaria. Que eu me tornaria uma pessoa diferente depois do que vi. Agora posso dizer que não, não mudei. Eu cresci. Algo ainda mais valioso. Ao contrário do que eu esperava, não consegui entender como era a vida nos campos de concentração. Concluí que não é possível entender, mas apenas sentir a angústia e a energia negativa que permanecem nos campos mesmo que já se passaram décadas desde de o último ato de crueldade.

Comentários

  1. Impressiona a imagem construída ao longo do tempo de que o holocausto judeu na Segunda Guerra Mundial foi a maior tragédia humana. E o holocausto dos armênios? E os seguidos massacres e holocaustos realizados em toda a África?

    Será que todas essas ações de extermínio não são igualmente trágicas, cruéis e desumanas?

    Talvez, o que diferencia o holocausto judeu dos demais é o marketing feito desde sempre.

    1. O que impressiona é a perene tentativa de relativizar o holocausto judeu/nazista, querendo demonstrar que “não foi tão horrível assim”, pela comparação com outras matanças. O que diferencia o holocausto judeu é que foi uma política de Estado, fria, sistemática e programada, e tragicamente eficiente.

    2. Você esqueceu de citar a matança de milhões de seres humanos pelos comunistas na U.R.S.S, China e Camboja. Matança em maior número do que os mortos na II Grande Guerra. Deve ser, provavelmente, por falta de marketing !

    3. Os judeus se consideram especiais (o povo escolhido por Iavée), os goym não contam.
      Mas é preciso lembrar que o holocausto judeu é uma falsidade histórica; assim melhor explorar financeiramente e Alemanha , a Suíça e outros papalvos. Sem falar na opressão dos palestinos.

    4. Creio que qualquer forma de extermínio é condenável. Qualquer massacre é desumano, tendo ou não sido promovido pelo Estado.

      Dizer que o holocausto promovido pelos nazistas foi a maior atrocidade da humanidade é, no mínimo, desrespeitar o sofrimento por que outros povos passaram.

      Os judeus foram vítimas, sim, mas não as únicas. O que dizer dos ciganos (também mortos nos campos de concentração nazistas), que ainda recentemente foram expulsos da França?

      E a política de extermínio promovida pelo Kmer Vermelho?

      Será que um cigano ou um cambojano vale menos que um judeu?

  2. Nunca ouvi de nenhum judeu, ou não judeu, a afirmação de que o holocausto judeu foi a maior tragédia humana! Foi sim uma enorme tragédia, mas daí a ser a maior, difícil avaliar. Existiram outras gravíssimas como a escravidão nas Américas p.exemplo, o holocausto armênio, citado pelo colega, entre outros. Talvez a diferença esteja na capacidade em mostrar a indignação do povo judeu! Chamar isso de ‘marketing’ é igualar-se aos perpetradores nazistas! Mostra como ainda o racismo e o antissemitismo grassam na sociedade humana atual…

  3. Formidável!!! como disse o companheiro Alexandre, o questionamento em relação a outros extermínios pelo mundo foi camuflado por inúmeros eventos e fatos “marqueteiros”, sem objetividade histórico-realístico; como por exemplo em 1994, ano da Copa do Mundo dos EUA, o massacre em Ruanda na África.
    Mas, resgatar a história do Shoá durante a II Guerra Mundial, de qualquer maneira, complementa ainda mais nossos estudos sobre o tema. Parabéns.

  4. Comparativamente o regime de Pol Pot no Camboja entre o final da década de 70 e meados de 80 foi muito mais agressivo e desumano, porém isso não tira a relevância do que a Europa passou na II guerra.

    Todos os massacres são uma tragédia, independente do número de vítimas.

    1. aí é que está, o holocausto nao foi nem de perto o maior massacre em número. mas me cite algo semelhante na história no sentido de um regime culturalmente avançado como a alemanha varrer país por país em toda a europa atrás de uma única minoria desarmada, que nao disputava o poder de foprma alguma(ciganos e outros tambem foram levados no pacote, mas o plano era que não existíssem mais judeus, que percentualmente foram o minoria mais visada). sistemáticamente exterminados, em pouquíssimo tempo, usando e desenvolvendo toda a tecnologia para tal objetivo.

  5. Diogo ,Parabens pelo texto de hoje.Muito
    oportuno e interessante.Este mes de Julho
    fazem 40 anos da Guerra de Yom Kippur,e
    bom lembrar desat data tambem.Foi mais
    uma tentativa de nos eliminar do mapa sem
    sucesso.So que desta vez nao estavamos
    sem armas,mas nao esperavamos tambem um ataque surpresa na data mais importante para nos judeus.mais uma
    prova de covardia de nossos inimigos,
    assim como Hitler foi tambem,UM COVARDE.

    1. covardes são vocês sionistas; possuem jatos, canhões, misseis e os usam contra um povo desarmado, os palestinos, que apenas dispõem de foguetes artesanais e pedras para reagir.
      Por que não procuraram alguém do seu tamanho; o Iran por exemplo?

      1. Amilcar A.Rego,se fosse como voce esta dizendo Gaza ja nao existiria ha muito tempo.Muito pelo contrario,Israel ajuda
        a populacao de Gaza com fornecimento
        de Luz,Agua,material de construcao,etc…
        O Hamas que la domina supre a populacao com odio a Israel e aos judeus,com armas e ensinando o terrorismo.Como voce ve a historia que
        voce conta nao e bem assim.Inclusive
        nos ultimos meses temos inclusive ajudado aqueles Sirios que porventura
        se feriram pela guerra civil em nossos
        hospitais.O mesmo acontece com os
        Palestinos de Gaza.O Contrario tambem
        e assim?
        Por ultimo,somos um Estado chamado Israel,um Pais moderno e de primeiro Mundo.Covarde,nao faz parte do nosso vocabulario,e sim daqueles que praticam
        o terrorismo.

  6. É muito importante que todas as tragédias de nossa historia sejam lembradas. No caso do Holocausto, a preservação dos locais, o reconhecimento das nações e o constante estudo do tema vai impedir que caia no esquecimento. Parabens Jessica Esquenazi Hollander, voce contribuiu com isto.

  7. A certeza de que realmente praticamente NADA do dizem que aconteceu aos judeus na II GM é verdade, é esse sistemático, persistente e obsessivo martelamento do tema, tanto maior quanto mais os fatos se distanciam do tempo (mais difícil de desmentir as histórias). Esse pretexto de “não esquecer” é grotesco; é raivoso, vingativo, monopolizador do sofrimento. Um verdadeiro culto ao ódio, desbragadamente insuflado na mente desses jovens de espírito desarmado. Lamentável.

    1. Prezado Mark, não sei aonde você mora, mas caso resida em São Paulo te convido a conversar com alguns sobreviventes da segunda guerra (não somente judeus, mas poloneses, húngaros, etc.) que vivem aqui hoje em dia para que possa ouvir da boca deles o que “realmente aconteceu” como você cita no seu comentário.

      Sugiro que antes de comentar, você pesquise um pouco, converse eu pouco e ouça algumas outras opiniões além da sua, que sinto informar está totalmente errada e cega pela crença de que: ” é esse sistemático, persistente e obsessivo martelamento do tema, tanto maior quanto mais os fatos se distanciam do tempo (mais difícil de desmentir as histórias).”

      Posso dizer com categoria, pois já fiz essa pesquisa, já conversei com pessoas que viveram naquela época, assim como conheço pessoas que perder familiares e conhecidos durante o holocausto.

      Dito isto, creio que além de rever seus conceitos históricos você também deve rever a sua infeliz frase: “Um verdadeiro culto ao ódio, desbragadamente insuflado na mente desses jovens de espírito desarmado. Lamentável.” – Este é apenas mais um exemplo do porque nãpo se devem esquecer tragédias como estas, esse seu comentário é a prova de que veladamente ainda há muito preconceito e anissemitsmo nos dias de hoje.

      Ao falar do holocausto eu nunca ouvi nenhum judeu dizer que “odeia os alemães” ou que “deveríamos pagar na mesma moeda” a questão colocada (muito sabiamente) por eles é de que quando ocorreu o holocausto os judeus estavam completante inseridos na sociedade, e que achavam impossível que algo fosse acontecer com eles, baseado apenas em sua religião, por isso não deve-se nunca ficar cego e achar algo assim jamais aconteceria/ acontecerá novamente, é uma medida preventiva.

      Espero que tenha conseguido esclarecer alguns pontos para você.

      1. Brilhante seu comentário. O que assusta é que o motivador dessa tragédia está presente nas pessoas que tem a pegada antissemita viva.

    2. Estou de acordo Mark Twain; já andamos cheios de filmes como a lista de Schindler e filmes que incitam o ódio aos alemães; o pior é que tudo isto são historias inventadas que não resistem a uma pesquisa histórica.

    3. Provavelmente, o digno leitor, que se esconde sob o nome do grande Mark Twain, desejasse fosse criada no Ocidente uma lei que proibisse a abordagem da Shoa como fez a Turquia em relação ao massacre dos Armênios no início do século XX. Acontece que a verdade é, invariavelmente, cristalina, e quanto mais se tenta escondê-la, mais ela se manifesta.

  8. Penso não ter cabimento perguntar se esta foi a maior atrocidade humana. É certo que foi uma das maiores, mas o importante dessa história e de sua eterna marca é a mesma de todas as demais calamidades constantemente presentes em nossa espécie: lembrar para não errar novamente!

    A história é incapaz de nos apontar o melhor caminho para se viver, mas é eficaz para nos demonstrar todos os piores.

  9. Visitei em 2010 o campo de concentração de Dachau, nos arredores de Munique. Experiência de arrepiar até os ossos. A atmosfera do lugar continua terrivelmente opressiva, mesmo passados 70 anos, parece que é possível cortar o ar com uma faca…

  10. O holocausto do povo judaico distingui-se de outros genocídios pela gigantesca máquina engendrada e empregada para o mesmo,assim como , pela ideologia maléfica e espúria que o pôs em ação. Ideologia esta que preconizava o extermínio de todo um povo.
    Não é marketing ,é fato!

  11. belissimo texto… nos deixa emocionados à sua leitura… cremos que ele deve refletir o pensamento da maioria dos participantes desta experiência dentre elas nossa neta hana nusbaum… mais uma vez parabéns pelo texto e pela vivência

  12. Esse negocio de holocausto ja encheu o saco. Está sempre na midia porque se tratava de massacre de judeus, e todo mundo sabe que a midia mudial é dominada pelos judeus de NY.
    E o massacre de milhões de russos durante o regime de Stalin, alem dos milhões de chineses. Isso a midia ignora porque não envolveu judeus.Sem falar dos massacres de milhões de indios das Américas pelos europeus colonizadores. Tambem não interessa à midia por razões absurdas!

    1. Não é a mídia que ignora os massacres comunistas. É a esquerda totalitária e ditatorial que faz questão de esconder as matanças vermelhas cometidas contra seus próprios povos. U.R.S.S., China e Camboja assassinaram mais do que os nazistas. A diferença é que nazismo criou uma indústria de morte contra um povo em particular. A “solução final” foi a elaboração, concepção e prática do maior genocídio cometido contra um grupo étnico em particular. Isto não diminui em nada o repúdio veemente à todos aos outros genocídios já cometidos contra qualquer grupo específico que seja.

  13. Karen, gritar contra o “Hollycausto” hoje em dia é fazer ecoar o lamento de Kennedy: “quem pode gritar contra uma catarata?” Trabalho perdido. Posso lhe assegurar que, muitos anos atrás, eu também comecei a pesquisar, de maneira totalmente neutra, sem tomar partido de antemão (como as pessoas sempre fazem). Deixei-me conduzir pelos fatos que pude comprovar, não pelo que se ouve falar. Descobri, para meu horror, uma história tamanha de falsidades a respeito, motivos os mais escabrosos que me deixaram profundamente constrangido. Por coincidência, acabei de voltar de Auschwitz e Birkenau. Os guias lá nunca falam dos nazistas; mas dizem “os alemães”. É um absurdo. A história foi recontada a partir do zero pelos vencedores; não há como discutir isso. Eu não posso discutir isso diretamente com você; acredito que fale sinceramente e talvez nem por interesse de classe. A única fonte disponível para se crer no Holocausto são os depoimentos que vc citou. E quando há depoimentos falsos (como todos sabem), a credibilidade de todos os outros fica abalada (não se duvida de que houve mortes, houve tragédias, de que os campos existiram, etc. O q se duvida é do extermínio sistemático de milhões. Isso é impossível de ter acontecido. Não se pode passar de depoimentos particulares de pessoas que sofreram, para inferir as tais milhões de mortes). Os alemães documentavam tudo, tudo. Afora os depoimentos, não existe nada. É uma impossibilidade física, material, de matar os milhões alegados. A população judaica aumentou entre 1939 e 1946, conforme os próprios registros judaicos. Houve, sim, um Holocausto. Foi dos civis da Alemanha bombardeados. As fotos que alegadamente são de corpos dos campos, são, na maioria, de alemães mortos nos bombardeios. Alguns caminhões cheios deles foi o pretexto que o exército americano usou para fuzilar sumariamente TODOS os alemães que, ao final da guerra, cuidavam dos internos de Dachau. Eles pensaram que eram de prisioneiros. Estavam enganados. Vc já foi para Auschwitz? Vá e VEJA com os próprios olhos. Não adianta escutar histórias. Veja e decida depois, se seria possível matar pessoas nos exíguos espaços para desinfecção de roupas (onde se usava o Zyklon B) e nos locais de incineração de roupa contaminada (que se transformaram imaginativamente em crematórios). E por aí afora. As razões? Os que provocaram a guerra sabem (não foram os alemães). E os 60 BILHÕE S de dólares de indenização extorquidos da Alemanha explicam muita coisa desse empenho mórbido de manter “aceso” o ódio contra a Alemanha até hoje. Nem que pra isso se usem jovens de mente pura. No caso desses, não mais.

    1. Você não passa de mais um racista e antissemita como tantos que ainda existem por aí. Pode “pesquisar” e encontrar as suas respostas convenientes com sua índole judeófoba. Simplesmente assuma sua inclinação nazistóide, sem precisar se justificar com suas “pesquisas” de negacionistas e revisionistas.

      1. O Mark tem carradas de razão; existe a impossibilidade material de gazear e incinerar milhões de pessoas. O Zyklon B que os judeus tanto falam é um gaz tão violento que mataria inclusive os que o manipulavam e no local onde foram gazeados ninguém poderia lá entrar por algum tempo.
        Todos sabem a dificuldade de incinerar um só corpo; podem ver isto nos crematórios dos cemitérios. Um cálculo simples, considerando que poderia haver alguns crematórios em Auschwitz, a queima de 6 milhões de corpo precisaria talvez 50 anos. Logo isso de 6 milhões é uma fabula grotesca.

    2. Meu amigo é assustador que existam pessoas como você. Deveria existir um parque de indiversões com um campo de concentração para poder você vivenciar um pouquinho do terror que os judeus viveram.
      Infelizmente a humanidade não fica livre de trastes que pensam como você pois a ordem mundial é regida por pessoas que pensam no liberalismo que deixam publicar absurdos como esse. Um alerta para Israel continuar viva.

    3. Mark Twain,ja que voce acha que depoimentos feitos por aqueles que
      sobreviveram as barbaries Nazistas,
      queria lhe contar que minha mae(mentirosa,segundo voce) fez um depoimento para um documentario do cineasta Steven Spielberg de 3 horas que,alias tenho uma copia comigo,entre muitos outros que viveram e passaram por esta tragedia.
      Alias,o pai dela,meu avo,foi assassinado
      por um nazista no meio da rua na cidade dela na Polonia, com um tiro na cabeca.Quem e o mentiroso aqui?
      Voce deveria estar na Cadeia ou no minimo em julgamento em Israel.Pegaria prisao perpetua.Diga-me seu nome verdadeiro se voce e corajoso assim.

  14. Parabéns pelo texto , muito bom e bonito direto às mentes e corações de todos as minorias e povos que sofreram esta barbaríe, aessencia da crueldade do ódio da inveja, da destrutividade das quais se tem notícia desde o início da história da humanidade. ( ver Othelo de Shakespeare. )

  15. Ao ler comentários sempre que o Holocausto é tema, verifico que o motor do mau que levou a essa tragédia continua vivo no inconsciente coletivo das pessoas.A raça humana é capaz de tudo, inclusive de realizar outra vez essa atrocidade. É por essa razão que Israel é importante bem como sua tolerância zero quando o assunto é defesa.O crescimento do Islamismo radical preocupa e pode ser esse o novo regime que quebraria o ordenamento humanista que rege nossas vidas. Alguém disse certa vez que o que acontece com os judeus no que concerne a preconceito e perseguições é um termômetro para a humanidade, pois o povo do livro quer apenas viver e quem os persegue afronta toda a humanidade. Longe de ser islamofóbico, mas desde 2001 torço para o aparecimento de um Lutero de turbante para trazer à tona os bons ensinamentos do Alcorão, que não são poucos por incrível que pareça para muitos.

  16. Diogo Bercito,como e possivel voce deixar
    passar um texto como deste nazista
    Mark Twain??? Negar o SHOA?
    Esta muito fora do limite permitido.
    Este cara deveria ser denunciado e preso.
    Nazismo e CRIME inafiancavel.

  17. O HOLOCAUSTO ,foi pior crime cometido contra a humanidade e pricipalmente contra o povo Judeu .
    Historia de uma palestina sobrevivente do Holocausto .
    Leile jabrin è uma palestina de setente anos ,que vive no pequeno povoado de um EL Fahm, na galeleia e tem sete filhos ,e muitos netos e è casada com o pedreiro Ahmad .Na sua aldeia .é conhecida como Um Raja (Mâe do primogenito Raja,cujo nome àrabe significa esperança ).A terra da familia ,como a da aldeia ,foi confiscada por Israel, para a construção de cidades e fazendas de uso exclusivo dos Judeus.Os cidaddâos de Um El Fahm ,como o resto dos palestinos que vivem dentro de Israel,sâo parte do povo palestino ,que resiste a limpeza etnica iniciada em 1947 .A historia de Leila e sua familia è a narrativa tipica dos palestinos ,considerados cidadâos de terceira classe, vitimas de segregação , discriminaçâo e racismo israelenses.mas leila tem uma historia , tambem de racismo , que è um segredo de guardou por cincoenta e dois anos.Ela è Judia,nacida em 1942, no campo nazista de Aushwitz.seu nome de solteira era Helen Brashatsky.ela foi salva com sua familia por um mèdico cristão que trabalhava no campo e permaneceu na casa dele ,por três anos ,até o fim da segunda guerra .Apos a libertação de Auschwits,pelo exèrcito sovietico ,a familia Helen retornou para sua patria natal ,Iugoslavia .Em 1948,poucos meses antes da criação de israel ,Helem e familia ,sob infuencia da propaganda sionista ,imigraram para palestina .Conforme a ´propaganda sionista ,a palestina era a terra vazia .sem povo, que por dois mil anos .estava esperando o retorno do povo Judeu. uma terra fèrtil, cheia de leite e mel. Mas tarde ,Helen ou Leila ,descobriu que alèm de mel e leite e fertilidade ,havia povo-os palestinos.Helen começou a questionar a narrativa oficial israelense e viu com seus proprios olhos ,que a patria judaica estava sendo construida ,arruinando -se a patria de outro povo .para ela,aquela terra foi roubada de seus verdadeiros donos,que foram expulsos.Com esse pensamentos ,ela encontrou Ahmed ,um palestino ,que trabalhava perto de sua nova casa .Era o inicio de uma historia de amor ,que acabou em casamento .Ela mudou de nome e de casa para criar seu novo lar .A familia de Helen nâo aceitou o casamento e a policia isrelense invadiu a casa de Ahmed e Leila ,repetidas vezes,para leva-la a força para seus pais .Nas reiteradas vezes,Leila fugia , retornando a casa de seu marido .Muitos anos se passaram antes de a familia aceitar o casamento .segundo Leila ,quando criança e adolescente ,ensinaram-lhe que os arabes e Hitler são duas faces da mesma moeda .Mas segundo leila na sociedade àrabe -palestina ,encontrei amor e solidariedade e nunca me senti estrangeira entre eles .Odeio guerra e sofro quando assisto suas vitimas ,principalmente crianças .Meu passado que nâo quer acabar.a historia de Um Raja ou Leila ou Helen nâo termina aqui .como sobrevivente do holocausto ,ele deveria receber a indenizãçâo paga pelo governo alemão .mas apòs o casamento com Goy ,israel cessou o pagamento de verba que è seu direito .para israel ,ela è palestina e aos palestinos nâo podem ser considerardos vitimas ,mesmo se sobrevivente do nazismo .este e um segundo ,HOLOCAUSTO.

    1. Adib
      Discordo da sua opinião. Acho que holocausto e’ determinar a sistemática eliminação de um povo por um governo estabelecido.
      Nao vejo Israel tentando eliminar o povo palestino, do contrario , por exemplo, deveriam eliminar a Jordânia, na qual, palestinos formam 75% d população. Pelo contrario, Israel se da muito bem com a Jordânia.

      1. Tirando as fantasias típicas da propaganda palestina, a história de amor entre a judia Helen Brashasky e o muçulmano Ahmad Jabarin é verídica. Entretanto, dizer que Israel pratica limpeza étnica e falar e considerar um holocausto palestino comparando com a máquina da morte nazista contra o povo judeu é querer abusar da inteligência alheia.

        1. Amilcar
          Este mostra que eu estou correto na lógica. Se a Jordânia e’ de fato um pais traidor seria muito fácil eliminar 75% da população palestina do mundo.
          Na realidade isso mostra com clareza que o argumento original nao se sustenta.

  18. So queria lembrar aqui aos Antissemitas
    e Nazistas de plantao aqui neste blog
    especifico de que no SHOA,nao so foram
    assassinados 6.000.000 de judeus,mas
    tambem 1.000.000 negros e outros provaveis 600.000 ciganos.Portanto voces
    nao so sao racistas,como sao ignorantes.
    Dizer que esteve em Auschwitz e Dachau,
    que eu conheco e vir com esta de que mataram civis alemaes, e realmente demais.Porisso que voces nao dao 1 passo para a frente.Primeiro paguem as
    prestacoes das Casas Bahia que voces estao com as parcelas atrasadas.

  19. Diogo
    Concordo com o Fábio.
    As declaracoes do marc twain vao muito alem da liberdade de expressao. nao existe necessidade de dar espaço a esse tipo de propaganda.

  20. Liberdade de expressão é isso. Expressar-se livremente e com isso disponibilizar para as pessoas todas as informações possíveis. De todos os lados.. quem ganhou e quem perdeu a guerra. Cada um se posiciona onde quiser. Absurdo que alguns queiram censurar opiniões divergentes às suas.

    1. Dinda, não confundir liberdade de expressão com difusão de racismo e apologia ao nazismo.Existem sites na internet que indivíduos pregadores dessas ideias tem fácil compartilhamento, podendo se expressar da maneira que quiserem. Já que, estão lidando com iguais, quais sejam : preconceituosos, racistas e nazifascistas. Um blog como este, do Jornalista Diego Bercito, existe para expressar ideias e discutir opiniões, muitas divergentes, mas com nível de discussão que não incorrem em defesa do preconceito, racismo, ou do nazifascismo puro e simples.

  21. Me impressiona a maturidade com que o texto foi escrito.
    Parabéns pelo blog e pelos temas que podemos discutir.

  22. Me senti orgulhosa a saber que existem jovens com capacidade da que escreveu o artigo e deu suas opiniões, desejo de coração que ela continue assim para sempre e cresça dando exemplo à seus colegas Parabéns menina

  23. Parabéns, Jéssica. Esquecer, JAMAIS. Quando pensávamos que estávamos a caminho da civilização, no coração da Europa aconteceu Srebrenica, um tapa na cara do mundo ocidental, e isso pode, miseravelmente, se repetir. Basta que esqueçamos que milhões de inocentes foram barbaramente martirizados na segunda grande guerra por conta da soberba, do orgulho e do ódio.

  24. É impressionante como as pessoas conseguem ser cruéis e no mínimo insensíveis em relação a dor de outros!

    Negar o Holocausto é uma ignorância imensurável!

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