Defesa virtual
Quando dois foguetes foram disparados contra a cidade israelense de Eilat, hoje pela manhã, sirenes alertaram a população para que buscasse refúgio imediato.
Moradores receberam também, de acordo com o IDF (Forças de Defesa de Israel), mensagens de texto no celular avisando sobre a ameaça. Não houve vítimas no ataque, reivindicado por grupos terroristas alocados no Sinai.
Nos últimos anos, os sistemas de defesa têm se desenvolvido e se integrado em Israel —tarefa a cargo do C4I, divisão de telecomunicações do IDF fundada em 2003.
Com a maior dependência dos equipamentos em relação à tecnologia e às redes de comunicação, cresce também a necessidade de defendê-los em uma nova frente de combate: o meio virtual.
“Essa dimensão não é apenas uma nova fronteira”, me diz a general Ayala Hakim, chefe da divisão de tecnologia da informação no C4I. “É um novo campo de batalha, e há inimigos o tempo todo.”
Há dois anos e meio, foi fundado um novo departamento especificamente responsável em defender as redes militares contra tentativas de invasão, o que inclui desde a rede de alarmes ao redor do país até os sistemas de defesa como o Domo de Ferro, que intercepta mísseis.
A rede civil, visada por hackers do grupo Anonymous, está sob responsabilidade de uma divisão do escritório do primeiro-ministro.
Os sistemas militares e civis são separados, por questões de segurança. O IDF tem há 17 anos, por exemplo, sua própria rede de celulares.
Os investimentos em tecnologia, que incluem o treinamento de jovens durante o serviço militar obrigatório, visam também diminuir tempo, custo e dano colateral.
Em 2006, na guerra no Líbano, houve uma média de 96 alvos por dia. Em 2008, na Operação Chumbo Fundido, foram 81. No ano passado, durante o Pilar de Defesa, foram 172 alvos diários.
sera que israel vai reagir e atacar a jordania? duvido
Porque Israel atacaria a Jordania?
Ha outras prioridades na frente,
Hamas,Hezbollah,Siria,e Ira.
Israel nao tem problemas com a Jordania.
Pois é! O curioso é que a população jordaniana é formada basicamente de imigrantes palestinos. Entretanto, nesse país o extremismo não tem prosperado. Embora os palestino-jordanianos não morram de amores por Israel, não sofrem a influência ideológica maléfica de grupos extremistas como Hamas e Hizbollah que, ao invés de se aproveitarem da proximidade com um Israel altamente desenvolvido tecnologicamente e buscarem construir progresso e riqueza para seus povos, buscam a guerra, a destruição, vingança e ódio.