Declaração independente
Israel celebra hoje, com bandeirinhas brancas-e-azuis por toda a cidade, sua independência. São 65 anos de Estado. Como o dia no calendário judaico começa tecnicamente à noite, desde o anoitecer de ontem o centro de Jerusalém está em modo de comemoração.
A festa da independência vem apenas um dia depois do dia do memorial, em que israelenses interromperam seus afazeres para relembrar aqueles que morreram nas guerras das últimas décadas, enquanto o país lutava frente a uma região hostil à sua presença.
Enquanto isso, o “Haaretz” noticiou que a “Declaração de Balfour” será exibida, daqui a dois anos, e pela primeira vez em Israel, em um museu de Tel Aviv. Será um avanço simbólico, já que esse documento de 1917 é visto como prova do apoio britânico à criação de um Estado judaico no território palestino.
A “Declaração de Balfour” é constantemente evocada pelas linhas de que o reino britânico favorece “o estabelecimento de um lar nacional para o povo judeu”. Segue abaixo o restante do texto.
O governo de Vossa majestade favorece o estabelecimento na Palestina de um lar nacional para o povo judeu e fará uso de seus melhores esforços para facilitar a conclusão deste objetivo, estando claro que nada será feito que possa prejudicar os direitos civis e religiosos das comunidades não judaicas existentes na Palestina, ou os direitos e status político gozados pelos judeus em qualquer outro país.
Permita-me apresentar as seguintes observaçôes ,esperando que elas sejam, em seu conjunto uma rapida visâo do problema ;
primeiro-aquela que não possui fez uma promessa aquele que não merece. depois ambos , aquele que nâo possui e aquele que não merece ,estavam habilitados , atraves da força e da fraude , a usurpar o direito do legitimo dono e lhe arrebatar o que possuia e o que merecia .
este e o verdadeiro quadro da Declaração de Balfour; o compromisso da Gra-Bretanha , promentendo estabelecer-numa terra que nâo lhe pertence, mas ao povo arabe da palestina -uma patria judaica na palestina .
o quadro assimdelineado demostra um caso patente de furto perante o qualquer corte comum condenaria os responsaveis.
O imperialismo inglês para conseguir apoio da rica comunidade judaica de seu pais e das populações árabes na luta contra os otomanos fizeram jogo duplo, tentaram agradar a “gregos e troianos” a batata esquentou e deu no que deu. Um pais para os judeus e os palestinos a ver navios. Os defensores do sionismo podem argumentar que não existem ou existiam “palestinos”? Mas não podemos ignorar os milhões de moradores de Gaza e Cisjordânia. Alias esta pergunta é interessante pois, Israel, se não inventou deu base material para que esta invenção de um povo se estabelecesse, ele mesmo o judeu, de acordo com a pesquisa do professor Sholomo Sand em seu livro a “A invenção do povo judeu”e certamente ao povo palestino, após décadas de conflitos, sofrimento e dor, este se reconheceu em oposição ao outro.