Não se masturbem
Um homem pode respeitar o shabat, o dia sagrado do judaísmo. Ele pode comer apenas alimentos “kosher”, aqueles considerados permitidos pela religião. Mas, se ele sucumbir à pornografia, “irá sentir que vive uma vida dupla”.
É no que acredita Yaakov, fundador do site “Guard Your Eyes” (proteja seus olhos), que oferece ajuda aos judeus que vivem no “shmutz” —termo ídiche para “sujeira”.
O israelense, que não revela o sobrenome, iniciou em 2007 sua cruzada contra o vício que, diz, faz “os homens se esquecerem da moral, dos objetivos e da família”.
“Pessoas perdem seus empregos, e passam a ter uma percepção errada do que é uma mulher”, ele me diz ao telefone, em Israel.
Ele próprio. “Tive de encontrar minha própria força, no passado, para lidar com as tentações do mundo”, afirma. “Quis dividir minhas sugestões para fortalecer outras pessoas.”
A força é palavra-chave no discurso do “Guard Your Eyes”. Os e-mails de “chizuk”, “fortalecimento”, foram a base do surgimento do projeto —que começou como uma lista de e-mails e, hoje, tem cerca de 10 mil usuários.
Apesar de ser um serviço global, há direcionamento para a comunidade judaica, com o uso frequente de termos como “yetzer hara”, a “má inclinação”. A Torá (livro sagrado judaico) é fonte de ensinamentos ao site, que conta também com recomendações de rabinos.
Em comentário no site, o rabino Aharon Feldman diz que há “uma praga internacional atacando o povo judeu, ameaçando rasgar o tecido da vida judaica”. O “Guard Your Eyes”, afirma, “é a única arma que temos à disposição”.
Os serviços do site, gratuitos e anônimos, são variados. Quem telefona à empresa, mantida por doações, ouve de pronto uma gravação que alerta que “se você está tendo problemas relacionados à internet”, pressione tal número.
Há livretos, linhas de emergência e um filtro que, se instalado, “ajuda o homem a se manter focado” —ou seja, sem acessar pornografia.
Existe, também, a possibilidade de pedir que o “Guard Your Eyes” comunique um membro da família ou um rabino caso o usuário sucumba às fotografias e vídeos eróticos.
Para Yaakov, as pessoas em geral têm “uma alergia à luxúria”. “Se você alimentá-la um pouquinho, perde o controle.”
Ele afirma à reportagem que, a princípio, não é necessário abolir a pornografia “se você consegue usá-la com segurança”. “Mas acho difícil de acreditar nisso”, diz. “Mesmo se você não for viciado, irá tornar-se um.”
Há também recursos no site para as mulheres de viciados em sexo e para quem sofre do mal da “atração pelo mesmo sexo”.
Diogo,como sempre voçe descobrindo e nos informando sobre costumes e modos de vida desses povos,parabens
É, não se masturbem, saiam estuprando de uma vez. Canalhice pura isso, não?
uau. interessante. keep going