Shalom, salaam, oi
“Shalom”, em hebraico. “Salaam”, em árabe.
Em português, duas letrinhas apenas: “oi!”
Assumi o posto de correspondente da Folha aqui em Jerusalém. Meu colega Marcelo Ninio, que até então assinava suas reportagens desta cidade, começou seu próprio desafio um pouco mais ao leste, na China.
Antes de relatar o agitado noticiário do Oriente Médio, queria me apresentar. Ou, melhor, apresentar a proposta deste diário.
Para isso, vamos tomar um pequeno desvio que passa pela linguística. Prometo que vai ser rápido. É só voltarmos um pouco para a primeira linha deste post, onde escrevi em hebraico e, depois, em árabe: Shalom, salaam.
Espero que tenham percebido que, trocando “sh” por “s” e “o” por “a”, escrevi a mesma palavra duas vezes.
Como repórter interessado no Oriente Médio e como aluno de literatura especializado em língua árabe, há um tempo tenho involuntariamente surpreendido as pessoas ao dizer o que, para mim, deveria ser do senso comum: árabe e hebraico são línguas irmãs.
Mas trocar “sh” por “s” e “o” por “a” é bastante coisa, alguém por aí pode dizer.
Está bem. Então perguntem a um bom linguista e, em dois minutos, ele explicará por que, por exemplo, as línguas do ramo cananeu (como o hebraico) trocaram “aa” por “o”.
(Se estiverem com preguiça, o verbete wikipediesco está aqui).
Não que este diário vá falar sobre linguística. No entanto, vou escrever aqui sobre as coisas que estão relacionadas ao “shalom” e ao “salaam” –que, já ia me esquecendo, significam “paz”, mas em sua raiz estão ligadas também a uma noção de “coisa completa”.
Mas as línguas vão, sim, me ajudar. Elas fazem parte do problema. Até mesmo a ideia de etnia “semita”, em voga por aqui, deve alguma coisa aos linguistas –o termo “semítico” era usado, no século 18, apenas para se referir às línguas aparentadas com o hebraico, antes de ser sequestrado por outras ciências humanas.
É difícil prever o que vai acontecer nesta região orientalíssima, então não posso prometer muito para este blog. Garanto, porém, que vou fazer como os linguistas, e vou procurar contar as minhas histórias pela diferença (“sh” não é igual a “s”) mas, também, entender a semelhança (no final, as duas palavras significam a mesma coisa).
O que quer dizer, é claro, que vocês vão me ver andando pelos assentamentos israelenses e também pelos vilarejos árabes, à procura do que houver de igual e de diferente para narrar.
A meta de um repórter é contar a história completa, como está na ideia pacífica de “shalom” e “salaam”. É a proposta deste diário.
Vocês vão me dizendo, pelos comentários, se estou cumprindo meu dever.
Desejamos sucesso em sua nova empreitada !
O OM é o eixo de maior tensão geopolítica do planeta. Um cadinho explosivo que interfere na política e na economia das nações. Um conflito religioso tribal, que é habilmente explorado pelas superpotências globais. Espero que vc tenha sucesso nessa empreitada. Penso que há necessidade de se abordar a temática também dentro de uma linguagem pedagógica para atrair o leitor leigo quanto um assunto que muito diz respeito ao cotidiano da política internacional.
bercito shalon desejo que Yehoshua Mashia te proteja e lhe de vida longa nesta empreitada.
Descobri hoje este blog. Muito bom um blog nos contando o que acontece nessa área de nossa querida Terra.
Shalom pra você neste novo desafio!
Que Deus lhe acompanhe e lhe ilumine!
Muito bom saber disso!
Parabéns. Que encontre grande satisfação na condução deste blog, como grande será a nossa satisfação ao ler as notícias da Terra Santa. Shalom !!!
Diogo, Vou acompanhar com interesse o seu blog. !בהצלחה
Diogo, parabéns, o q me fez ler seu blog foi a chamada da matéria, muito criativo, Deus te abençoe neste trabalho.
Excelente proposta! Ficaremos atentos. Boa sorte, sucesso, paz e completude!
Excelente proposta! Ficaremos atentos. Boa sorte, sucesso, paz e completude! (Curioso, o site afirma que já publiquei um comentário com o mesmo texto. Não publiquei ^^)
Diogo, que suas palavras tragam luz. Traduzir a palestina de maneira casual, em pequenos relatos, como você pretende, pode se mostrar uma tarefa por vezes ingrata, se não, mesmo, inglória. Brasileiros tem enorme dificuldade em enxergar através de seus próprios conceitos. O trabalho de pessoas como você é extremamente importante, pois deve, imagina-se, conscientizar as pessoas dos reais problemas e dilemas dos povos que lá vivem. Boa sorte.
Prezado Diogo, Desejo-lhe muito sucesso na nova empreitada. Além de Engenheiro sou um estudioso do Oriente Médio, principalmente das três maiores religiões monoteistas. Esse assunto é simplesmente desafiador, mas é magnífico. Seria interessantíssimo que você falasse sobre a Espalanda das Mesquitas (ondes estão as mesquitas Domo da Rocha e Al-Acqsa), onde outrora foram construidos os templos judaicos e o que ficou de recordação deles, Muro das Lamentações (Kotel). Tenha certeza que os leitores da Folha agradecerão.
o oriente medio tem coisas fantasticas para aprender e contar.boa sorte .
boa sorte para Diogo! Excelente idéia… com a dificuldade em escrever comentáros nas noticias da Folha, o canal será esse! Quero só ver qdo as ‘brigas’ começarem!! abraços
Ótima proposta a deste blog. É preciso que consigamos enxergar a realidade do Oriente Médio, a partir das culturas e das visões de Mundo dos povos que habitam essa Região. A consideração do que lá se passa, através de nossa ótica ocidental cristã americano-brasileira, leva, quase sempre a graves distorções e incompreensões. De minha parte sempre tive numerosíssimas e estreitas relações com judeus de inúmeras origens, assim como com palestinos, libaneses, sírios, curdos, coptas, persas, jordanianos, iraquianos, árabes sauditas e egípcios e iraquianos. Muito bom.
Diogo espero que vc seja imparcial em seus relatos pois a mídia brasileira carece desta imparcialidade.Boa sorte!!
Caro Diogo Parabéns pela nova proposta, estarei atento ao seu blog. É muito bom ler notícias da Terra Santa onde tive o privilégio de conhecer.
Caro Diogo, só é possível escrever sobre o O.M.se não for sobre política! Caso contrário, você inevitavelmente vai dar murro em ponta de faca e só vai intelectualmente andar em c’rculos! Sucesso!
Desejo que você tenha o mesmo sucesso de outo Diogo, o Mainardi, na apreciação honesta e realística dos fatos1
Adorei esse primeiro relato. Estou ansiosa para ler os próximos.
Diogo parabens e muito sucesso na nova empreitada,vamos ficar torcendo por muitas vitorias profissionais e pessoais e tenho certeza que vamos aprender muito sobre Arabes e Judeus atraves de tuas reportagens.Artur
Diogo, sucesso, felicidade e continue correndo atrás de seus sonhos! Menino pródigo 😉 te admiro!
Shalom !
Desejo e espero que seja bem recebido por
todos, principalmente por Israelenses. Também desejo que faça um bom trabalho,
como e de praxe pelos correspondentes e reporteres da Folha. Sucesso na nova empreitada.
Mazal Tov !
junqueira.
Boa sorte Diogo, certamente veremos relatos interessantes!
Tenho certeza que seu trabalho será muito bom com a profundidade que é sua característica. Para leigos como eu, vai ser uma oportunidade de aprender e entender um pouco deste lado confuso do mundo.
Diogo,
Oi e sucesso!
Dii,
Estou super animada para acompanhar você e as suas histórias! Adorei o blog e a idéia!
Bom trabalho e boa nova aventura!!!
Beijos Re
Diogo, querido, adoreia a matéria! Como leiga e curiosa, serei uma seguidora certamente! Beijo e parabéns!
Tenho acompanhado suas matérias a algum tempo e adoro a sua maneira de escrever !!! Parabéns e muito sucessoem sua nova empreitada.
Diogo! Parabéns pela ótima ideia! Bom trabalho e aproveite! Acompanharei os posts sempre que possível.
Abç.
Diogo
Seja bem vindo,sempre acompanhei o Marcelo, agora desejamos a voce sucesso neste seu novo desafio.
Sucesso
Carlos